Em sessão ordinária do Conselho Permanente da OEA, Chaderton se referiu ao recente relatório da CIDH sobre Venezuela, do qual disse que tem vícios políticos com a intenção de criar uma imagem fictícia da Venezuela. Nesse sentido, recordou que no próximo 26 de setembro se realizarão na Venezuela eleições legislativas, nas quais se renovará a Assembleia Nacional (Parlamento), pelo que insistiu que o recente relatório da CIDH é parte de uma campanha difamatória contra o Governo venezuelano, prévia a esse processo eleitoral.
Chaderton também ressaltou que a CIDH não condenou o golpe de Estado perpetrado na Venezuela em abril de 2002 contra o presidente Hugo Chávez, no qual reconheceu o governo de fato que Pedro Carmona liderou por 48 horas.
Ademais, Chaderton manifestou que "tem concerto", ao se referir ao relatório do Departamento de Estado de Estados Unidos que aponta Venezuela de, supostamente, não cooperar na luta contra o narcotráfico, assim como as declarações do juiz espanhol Eloy Velasco, nas quais acusa o país sul-americano de manter relações com o movimento separatista basco ETA e as insurgentes Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Sobre o relatório do Departamento de Estado estadunidense, o representante da Venezuela ante a OEA indicou que "por trás destes ataques incessantes estão os interesses da ditadura global e a aplicação implacável da agenda do ex-presidente de Estados Unidos, George W. Bush".
Destacou que Venezuela sempre é alvo destes ataques por parte de Estados Unidos que, sendo o país em que se consome mais drogas no mundo, acusa a nação sul-americana de não cooperar na luta contra o narcotráfico.
fonte: Adital
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