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Começa a luta contra o Aumento

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Senhor lendo o panfleto com ato ao fundo

Senhor lendo o panfleto com ato ao fundo

Na quinta-feira, dia 16/12, ocorreu em São Paulo a segunda manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Cerca de 180 pessoas caminharam da Praça do Ciclista até a Prefeitura de São Paulo, ocupando duas faixas da Rua da Consolação, cantando músicas e panfletando. Contrariando as previsões, a chuva só chegou na segunda metade do ato e em nada desanimou a manifestação, que seguiu cantando até seu destino. Apesar da chuva, alguns militantes ainda conseguiram, após o término da manifestação, abrir a porta de dois ônibus para que as pessoas pudessem entrar gratuitamente.

Esta manifestação mostra que as pessoas perceberam que a tarifa vai aumentar, apesar do anúncio ter sido feito em meio às eleições e do prefeito Kassab ter – na época – se apressado em encobrir o aumento, utilizando do mesmo discurso do ano passado, de quando o MPL se acorrentou na Secretaria de Transportes: ainda são estudos, a data e o valor ainda não estão definidos.

Passe Livre Já!

Passe Livre Já!

Também como no ano passado começaram as especulações sobre o novo valor da tarifa, o primeiro (presente no orçamento da cidade) é de R$2,90; agora a Secretaria de Transportes enviou uma proposta de R$3,00, que está sendo avaliada. Mas esta especulação sobre valores não discute o tema central: qualquer aumento significa a exclusão de pessoas do acesso ao sistema de transporte, significa continuar cobrando pela mobilidade das pessoas na cidade, significa não encarar o transporte como um direito.

Panfletagem debaixo de chuva.
Panfletagem debaixo de chuva.

Já no dia 24 de novembro cerca de 80 estudantes de diversas escolas fizeram uma primeira manifestação contra o aumento no bairro de Pinheiros, conversando bastante com a população. Foi a partir das pessoas envolvidas neste ato que se conseguiu organizar o ato do dia 16/12, com a participação de diversos estudantes secundaristas na organização, o que era claramente percebido na manifestação, que contava com muitas pessoas que não participaram da luta contra o aumento no início do ano.

Vale lembrar que também em novembro aconteceu o primeiro dia sem tarifa; a ideia era que no dia 30 deste mês o maior número de pessoas possível andasse sem pagar o ônibus. A opção do MPL foi de organizar isto de maneira coletiva, promovendo a abertura de portas na Avenida Rebouças e no Parque Dom Pedro II.

Contra o aumento em ritmo de Funk
Contra o aumento em ritmo de Funk

O fato de contar com um grande número de secundaristas, tanto participando quanto na organização, indica uma boa perspectiva para a continuidade das lutas, primeiro porque já se encontram mobilizados em um período de férias, o que indica uma disposição real para luta; e também possibilita uma renovação interna ao MPL e cria uma rede de escolas que estaria em contato caso seja necessária a continuidade da mobilização em fevereiro. Certamente, para a manifestação do dia 13 de janeiro, é necessário expandir a mobilização para mais regiões e buscar a articulação com outras pessoas mobilizadas por transporte, como a população do M’Boi Mirim, mas, em todas as cidades em que o aumento foi impedido, a grande força de mobilização era destes secundaristas.


Fonte: PassaPalavra

Elegia Che Guevara por Allen Ginsberg

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rosto de menino europeu fotografado com os olhos abertos
jovem garoto radiante feminino imberbe
tombado de costas sorrindo para cima
Calmo como se lábios de damas estivessem beijando invisíveis partes do corpo
Cadáver sereno de angélico garoto envelhecido
perceptivo Doutor Argentino, Comandante Cubano petulante
cachimbo na boca & escritor fiel de seus Diários
em meio aos mosquitos, Amazonas
Adormecido numa colina, tedioso trono de Havana renunciado
Mais sexy teu pescoço do que os tristes pescoço enrugados de
Johnson, de Gaulle, Kossygin,
ou o pescoço perfurado à bala de John Kennedy
Olhos mais vivazes encarando os jornais da morte
Que Câmaras do Congresso preucupadas e vívidas convertendo
os pontos de tela em sombras televisivs, olhos vítreos
de MacNamara, Dulles na velhice ardente... Mulheres com chapéu-coco sentadas nos arredores enlameados
a três mil metros de altura encravados no cêu
com dor de cabeça em La Paz
vendendo batatas trazidas de cabanas com teto de barro
desde puno nos lábios da montanha
teriam adorado teu desejo e adorado tua Face
novo Cristo
Elas erguerão uma máscara de guerra com olhos rubros de bulbos
colmilhos brancos para amedrontar soldaditos-fantasmas
que dispararam perfurando teus pulmões
Incrível!um garoto que abandonou a sala cirúrgica
deixou de curar hepatite no Pampa
Para enfrentar armazéns da ALCOA, Míriade de Assassinos do Conselho Diretivo da United Fruit
Trustes poluentes de Chicago
Advogados fantasmas alinhados com a morte
com firma reconhecida de John Foster Dulles' Dillon & Reed
O bigode de Acheson, o chapéu ossudo de Truman
Para enlouquecer e esconder-se na selva numa mula & apontar
seu rifle contra a OAS contra as cortesias egocêntricas,
distribuição de tropas metálicas do Pentâgono
Publicitários intrépidos e intelectuais obtusos
desde o Time até a CIA
Um garoto contra a Bolsa de Valores toda a Wall Street aos gritos
desde que Norris escreveu The pit
temeroso que chovessem dólares do terraço do Observatório
jogados por irmãos mais jovens debochados,
Contra a indústria de Enlatados,contra os serviços Telegráficos
contra o senso infra-vermelho dos cientistas obcecados
por dinheiro
do Capitalismo Telepata
contra Universitários aos milhões vendo Wichita Family de na TV
Rosto radiante enlouquecido com um rifle
Confrontando emissoras em cadéia elétrica.


Tradução: Eduardo Bueno
de Alma Beat
L&PM editores, 1984
Também publicado em A queda da América, de Allen Ginsberg, com Tradução de Paulo Brito
Editora Brasiliense, 1984

Brendan James - Hero's Song

Primeira música da trilha sonora oficial do documentário Body of War, uma critica a guerra e suas incoerências.



Letra e Tradução aqui.

Papai Noel dos deputados

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

“Pior que tá não fica, vote Tiririca!” E não é que o deputado federal mais votado do país tem toda razão! Em pleno apagar das luzes da atual legislatura, deputados federais e senadores decidiram se dar um generoso presente de Papai Noel: aumento salarial de 62%.

A partir de fevereiro, os membros do Congresso passam a ganhar, por mês, R$ 26,7 mil. Hoje, ganham R$ 16,5.
Tudo aprovado em regime de urgência, com o desacordo de apenas 35 deputados federais, entre os quais a bancada do PSOL e Luiza Erundina, do PSB.
E vem aí o efeito cascata. A Constituição prevê que deputados estaduais podem ter remuneração de até 75% do valor dos vencimentos dos federais. E os vereadores não
ficarão atrás. O aumento terá impacto de R$ 2 bilhões por ano nas contas públicas. E nós, contribuintes, pagaremos toda essa farra.
Não pense o leitor que o assalto aos cofres públicos se reduz a este aumento. Cada um dos 513 parlamentares da Câmara dos Deputados recebe, todo mês, além do
salário, R$ 60 mil como verba de gabinete; verba indenizatória (hospedagem, combustível e consultoria) de R$ 12 mil; R$ 3 mil de auxílio-moradia; R$ 4,2 mil para telefone e correspondência; além de cota para passagens aéreas, cujo valor varia de R$ 6 mil a R$ 16,5 mil, dependendo do estado de origem.
Em resumo: um deputado federal custa por mês, ao nosso bolso, R$ 119.378,87, no mínimo, podendo este valor chegar a R$ 130.378,87.
E, com frequencia, deputados enfiam no próprio bolso, através de “laranjas” e empresas-fantasmas, dinheiro de emendas parlamentares.
Tiririca, por concidência, visitou pela primeira vez o Congresso na última quarta-feira, dia em que os parlamentares se deram o valioso presente de Papai Noel. Não se conteve e declarou: “Cheguei na hora certa.” Tem razão.


Por Frei Beto ao Brasil de Fato

Jobim “reforçou os piores segmentos militares”, acusa Vannuchi

O Tiririca, pelo menos, não

vestirá sua farda de palhaço

ao atuar como deputado…


Paulo Vannuchi, que não continuará como ministro dos Direitos Humanos no governo de Dilma Rousseff, abriu fogo contra o ministro da Defesa Nelson Jobim em entrevista concedida à Folha de S. Paulo.

Criticou o comportamento desleal de Jobim em relação ao PNDH-3, mas poderia tranquilamente ter estendido sua reprovação a outros episódios; afinal, sempre que se discutiu no Ministério a punição dos torturadores da ditadura de 1964/85 e o resgate da verdade sobre os desaparecidos políticos, Jobim se fez porta-voz da pior e mais obtusa direita militar, ao invés de se posicionar como representante de um governo democrático.

Palavras de Vannuchi:

Quanto a Jobim, foi indesculpável atacar o Plano de Direitos Humanos e a mim pessoalmente, sabendo dos problemas reais de comunicação entre nós nas vésperas do lançamento do decreto presidencial.

Nos chamar de revanchistas maculou sua própria biografia. Reforçou os piores segmentos militares, extremamente minoritários e quase exclusivamente da reserva, que ainda se orgulham de assassinatos e desaparecimentos.

Com isto, acrescentou Vannuchi, foi mais fácil deixar tudo como estava, sem se apurarem devidamente as atrocidades cometidas a mando ou com a conivência dos usurpadores do poder:

Muitos militares ainda vivos possuem informações que levariam, com certeza, à localização de pelo menos parte dos restos mortais dos desaparecidos. Esse esforço é a favor das Forças Armadas, para que os brasileiros se orgulhem delas sem isso representar aprovar crimes hediondos como tortura, degola e violação sexual de opositores da ditadura.

E, embora a chamada linha dura militar hoje só dê sinais de vida em pronunciamentos de oficiais da reserva e nos sites ultradireitistas, Vannuchi adverte que continua existindo uma “cultura da Guerra Fria e de preconceitos da antiga Doutrina de Segurança Nacional, ainda não substituídos pelo ensino de direito constitucional e dos direitos humanos na formação militar”.

Face a tudo isso, reforçamos a indagação à presidente Dilma Rousseff, fazendo coro com o companheiro Laerte Braga: por que manter no Ministério um civil tão obcecado por fardas que até as veste a torto e a direito, que se alinhou com as viúvas da ditadura e que foi exposto pelo Wikileaks como fofoqueiro e informante do governo estadunidense?


Fonte: Consciência.net

O Brasil segundo a CBS

domingo, 19 de dezembro de 2010

Nesse pequeno trecho do programa da CBS, "60 minutes", o Brasil é colocado em analise a partir da concepção de grande potência emergente. Ícones brasileiros foram entrevistados, como o empresário Eike Batista e o atual presidente, Lula. Apesar de ter notado alguns pequenos erros na tradução da legenda, vale a pena conferir para saber de que forma somos vistos pelos que até então são a grande potência mundial.



PSOL foi único partido que votou contra a equiparação de salários do Congresso com o dos ministros do STF

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados foi a única a se manifestar contrariamente ao reajuste que equipara os subsídios dos deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República aos rendimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Aprovado nesta quarta-feira (15) na Câmara e posteriormente no Senado, o Projeto de Decreto Legislativo 3036/2010 fixou o subsídio mensal desses cargos em R$ 26.723,13, a partir de 1º de fevereiro de 2011. Atualmente, o valor é de cerca de R$ 16.000,00.

A bancada do PSOL apresentou uma proposta alternativa, propondo que o reajuste fosse feito de acordo com o índice de inflação do período, que foi derrotada pela imensa maioria dos deputados, que votou pelo aumento de 62% nos próprios salários.

“A proposta aprovada eleva o subsídio dos Parlamentares ao teto do funcionalismo. Isso causa imenso impacto nas contas públicas e a incompreensão da população. Enquanto ficamos discutindo se o salário mínimo será R$ 540, R$ 560 ou R$ 580 reais, e todos dizem que não há recursos para isso, o Congresso aprova uma aumento de 62% para deputados, senadores, presidente, vice e ministros”, criticou Ivan Valente.
“É demasia e exagero, algo insustentável do ponto de vista social e político”, afirmou Chico Alencar. “Durante a campanha eleitoral recente, milhares de candidatos e partidos jamais apresentaram essa pretensão que, pelo efeito cascata e pela amplitude, afeta as contas públicas e diz respeito àqueles que representamos. Essa decisão desastrada, exagerada e insustentável aprofunda o abismo e o fosso entre o Parlamento e a sociedade. É, de certa maneira, advocacia em causa própria, o que é sempre questionável”, acrescentou.

O deputado Ivan Valente chamou a atenção ainda para outro problema vinculado ao debate sobre os rendimentos dos deputados: o financiamento privado de campanha. “Todos se indignam com o aumento aprovado nesta quarta no Congresso, o que está correto. Mas é preciso que a sociedade proteste também contra o financiamento privado das campanhas, que injetam bilhões nas contas dos deputados e que certamente abrem as portas para a corrupção. Não há empresa que doe tanto e depois não cobre a fatura na hora da votação de projetos que lhe interessam. Então a sociedade deve sim protestar contra este aumento abusivo, mas também se mobilizar pela aprovação do financiamento público e exclusivo de campanha”, concluiu Ivan Valente.

Balanço do governo 2003 - 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Capa do Balanço de Governo 2003-2010 - Brasíl, um país de todos. Capa da síntese política - Balanço Brasil 2003 à 2010

Seguindo a determinação do presidente Lula, todas as ações empreendidas em seu mandato por ministros e outros órgãos do governo, foram registrados em cartório e vem agora disponíveis em forma de livro. A iniciativa foi tomada para que se possa comparar o programa de governo assumido no início do mandato com o que foi realmente feito.

O balanço foi feito de forma temática, e se encontra dividido da seguinte maneira:

- Desenvolvimento sustentável com redução das desigualdades, que articula a política econômica com a dimensão produtiva e a sustentabilidade;
- Cidadania e inclusão social, que abrange as políticas sociais.
- Infraestrutura;
- Inserção no cenário mundial e global;
- Democracia e dialogo;
- Gestão de Estado e combate a corrupção.

O download do livro pode ser feito via site do SECOM: http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/publicacoes/balanco-de-governo-2003-2010

Fight Club - Clube da Luta

Subprodutos de uma obsessão por um estilo de vida, é assim que o filme caracteriza a atual sociedade. A sociedade do consumo. O filme é simplesmente magnífico e repleto de críticas a sociedade e seu estilo de vida sem sentido. Estamos perdidos na história, somos a sociedade em que a Grande Guerra nada mais é do que uma guerra espiritual, e a Grande Depressão é a nossa própria vida.





Download do filme em AVI (700 mb) AQUI

LEGENDA em portugues AQUI

System of a Down - WAR?

A música "WAR?" introduz uma característica marcante da banda, a critica ao genocídio armênio. Além disso criticas as guerras em geral, o que se torna mais visível nas notas do albúm antes de serem transcritas as letras. Frases como "Nós primeiro combatemos os pagãos em nome da religião, depois os comunistas, e agora em nome das drogas e terrorismo. Nossas desculpas para a dominação global sempre mudam."

Já o vídeo traz imagens da Guerra do Vietnã, além de outras frases que são pronunciadas durante a música. Como no inicio, quando Serj repete três vezes a frase "Freedom will only be available through death" (Liberdade só será possível através da morte). Outra referencia é quando a câmera vai para a guitarra e Serj aparece dizendo "Praise the Lord and pass the ammunation! God wants you to go to war" (Faça preces ao Senhor e passe a munição! Deus quer que você vá à guerra!"


Letra e Tradução AQUI


System of a Down - War
Enviado por Dangerouus. - Veja os últimos vídeos de música em destaque.

Natal, dó e compaixão



Chegada à temporada de fim de ano um espirito de solidariedade enche os lares de cada família ao redor do mundo. É como se num piscar de olhos o mundo todo se unisse pra fazer e ostentar o bem ao próximo e todo o espirito de natal.

É claro que isso gera frutos positivos para os que necessitam de ajuda e enfim recebem. O que deixa marcas é o abandono certo que essas pessoas vão sofrer, pois a cada fim de ano, da mesma forma como a solidariedade se instaurou ela se vai, pelo menos na maioria dos lares. “Não existe cheiro pior do que o da bondade estragada” já nos dizia Thoureau. E eu venho falar com o mesmo repudio por essas ações que se clamam solidarias. O fato das pessoas exercitarem o simples desencargo de consciência na época de natal é deprimente. As pessoas se tornam caridosas por mera convenção social e fazem o que inclusive a bíblia condena, deixam que a mão esquerda saiba o que a mão direita tem feito. Se a bondade lhe é um ato transitório que lhe ocorre em determinada época do ano, isso não lhe basta para se clamar solidário. A filantropia dos homens deve ser um ato constante.

Ignoramos o ano todo as injustiças e atrocidades do mundo, às vezes nem percebemos tal ato que já é uma pratica corriqueira, e ao final do ano enchemos nosso peito com o espirito natalino e nos clamamos boas pessoas, com boas intenções e caridosas com os que necessitam. O que as pessoas acreditam ser solidariedade é na verdade dó. Ao fim do ano somos mais atingidos por esse sentimento, e para nos livrarmos dele mentimos pra nós mesmos, como se um trocado no final do ano presenteasse vida nova a um morador de rua. O que falta às pessoas é compaixão, que diferente do sentimento de dó se estende por todo o ano. A compaixão que não tem hora, nem feriado, algo que se pratica sem ao menos perceber. Esse é o sentimento que deveria invadir os lares no natal, e quem sabe jamais ir embora.


Paulo Souza

Novos documentos confirmam que EUA protegeram criminosos nazistas

domingo, 12 de dezembro de 2010

Relatório revela detalhes de como serviço de inteligência dos EUA protegeu criminosos nazistas após a Segunda Guerra. Diante da Guerra Fria, EUA passaram a estar menos interessados em punir tais criminosos já em 1946.

Documentos recentemente liberados da CIA e das Forças Armadas norte-americanas confirmam que, após a Segunda Guerra Mundial, autoridades aliadas protegeram antigos nazistas e criminosos de guerras, caso provassem que poderiam ser úteis e cooperativos.

"Sem dúvidas, o advento da Guerra Fria outorgou à inteligência norte-americana novas funções, novas prioridades, e novos inimigos. Prestar contas com alemães ou com seus colaboradores se tornou menos urgente. Em alguns casos, isso se tornou até contraproducente", afirma o relatório divulgado na última sexta-feira (10/12) pelo Arquivo Nacional dos Estados Unidos.

"Apesar das variações, esses casos específicos apresentam um padrão: a questão de capturar e punir criminosos de guerra se tornou menos importante ao longo do tempo."

O relatório denominado Hitler's Shadow: Nazi War Criminals, US Intelligence and the Cold War(A sombra de Hitler: criminosos de guerra nazistas, inteligência dos EUA e a Guerra Fria), se baseia em informação considerada confidencial até 2005 e veio a público graças ao Ato de Divulgação de Crimes de Guerra Nazistas, um esforço de Washington com vista a uma posição mais crítica sobre seus próprios segredos.

O documento lança um olhar sobre uma série de antigos membros da SS e da Gestapo que escaparam da Justiça, com os Estados Unidos tolerando essa escapada ou mesmo ajudando-os a fugir.

Após Segunda Guerra, começa Guerra FriaApós Segunda Guerra, começa Guerra Fria

Guarda de Auschwitz protegido da extradição

Rudolf Mildner, por exemplo, foi preso inicialmente em uma operação à procura de criminosos de guerra que pudessem levar a um movimento clandestino de resistência nazista.

As autoridades norte-americanas sabiam que Mildner havia pertencido à Gestapo durante muito tempo, mas nunca o pressionaram para saber mais detalhes sobre crimes da Gestapo contra judeus ou outros grupos. Capturado e interrogado em Viena, as autoridades norte-americanas o consideraram "muito confiável e cooperativo".

No entanto, um olhar mais detalhado sobre seu passado revelou que ele ordenara a execução de 500 a 600 poloneses no campo de extermínio de Auschwitz. Confrontado com as acusações, Mildner confessou e o relatório menciona que ele tentou racionalizar suas ações, defendendo que eram para "preservar a ordem e evitar sabotagem".

Posteriormente, países como a Polônia e o Reino Unido pediram a extradição de Mildner. Mas de acordo com o relatório "localizar e punir criminosos de guerra não estavam no topo das prioridades das Forças Armadas norte-americanas no final de 1946."

Acredita-se que autoridades dos EUA o protegeram da extradição e facilitaram até mesmo sua posterior fuga para a América do Sul, que se tornou um refúgio para muitos criminosos de guerra nazistas fugindo da Justiça.

Husseini negou cooperar com nazistasHusseini negou cooperar com nazistas

Planos de Hitler para Palestina pós-guerra

O material recentemente liberado também lança luz sobre os planos da Alemanha nazista no Oriente Médio, onde as lideranças do regime de Hitler estabeleceram estreitos laços com o Grande Mufti de Jerusalém, Amin Al-Husseini.

Husseini recebeu substancial apoio financeiro e logístico da Alemanha nazista, que pretendia usá-lo para o controle da Palestina, uma vez que a Alemanha tivesse derrotado o Reino Unido no Oriente Médio. Na época, Husseini e Berlim se uniram principalmente por verem nos judeus um inimigo comum.

Os arquivos da CIA e das Forças Armadas norte-americanas recentemente liberados definem que os Aliados sabiam o suficiente sobre o passado de Husseini para considerá-lo um criminoso de guerra. Temendo a perseguição, ele fugiu para a Suíça, onde as autoridades locais o entregaram à França.

Por temer agitação política na Palestina, o governo britânico foi contra levar Husseini a julgamento. Ele foi então morar na Síria e no Líbano, sempre refutando acusações de ter tido laços com a Alemanha nazista. Ele alegou que visitou Berlim somente para evitar a prisão pelos britânicos.

Ex-nazistas empregados por serviços de espionagem ocidentais

No começo deste ano, a Alemanha liberou documentos da Stasi que mostravam em detalhes como o serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental empregava antigos nazistas e criminosos de guerra em sua base de pessoal. O serviço de inteligência da antiga Alemanha Ocidental foi formado com a ajuda dos aliados.

Como o bloco soviético se tornou o inimigo comum após 1945, diversos historiadores afirmaram que autoridades aliadas aceitaram amplamente que ex-nazistas escapassem da Justiça, caso suas habilidades se provassem úteis para as novas frentes da Guerra Fria.

Autor: Andreas Illmer (ca)


FONTE: DW-WORLD - Deutsche Welle

Lula sobre o Wikileaks

sábado, 11 de dezembro de 2010

Em complementação ao post anterior sobre a Petição pela liberdade de expressão, que toma a questão do wikileaks, hoje, 11 de Dezembro de 2010, ao entrar no Youtube um dos vídeos mais "populares" na categoria Notícias e política é o vídeo do nosso presidente, em trecho do discurso em evento de balanço dos quatro anos do PAC em que Lula presta solidariedade ao Wikileaks e também a liberdade de expressão.
Segue o vídeo:

Relato de um morador do Alemão

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010





O som no momento ainda é de tiro, talvez de calibres menores, pois aparentemente o confronto maior já cessou, se bem que eu aprendi que quando os tiros diminuem é que o perigo aumenta, porque essa é a hora que o morador da favela sai de baixo de suas camas, ou de seus abrigos de variações diversas, achando que a situação acalmou, e quando menos espera, bum! Volta o tiroteio de novo, sendo que agora os corpos estão de pé nos barracos, e o pior, despreocupados, e quando se está despreocupado é que o pior acontece, pelo menos no morro é assim, e já vi muito conhecido tomar tiro por causa dessa falsa sensação de paz. Ou seja, para se andar pelas vielas é preciso estar com o alerta ligado a todo tempo, independe do céu estar repleto de estrelas, ou infestado de balas traçantes.

Ah, perdão, nem me apresentei, é o nervosismo por causa da trilha sonora do horror. Para quem não sabe a trilha sonora do horror não consiste apenas em barulho de tiros; mixado junto aos tiros se encontram os latidos de cachorros, a gritaria (geralmente das crianças), e às vezes alguma voz gritando. Por conta desses fatores, comecei euforicamente a escrever e me esqueci de dizer quem sou, se bem que isso não tem muita importância, já que sou apenas mais um no meio da multidão favelada; igual a mim com certeza existem milhares, de mesma cor, de mesmo histórico familiar, de mesmos sonhos não realizados. Mas por questão de educação irei me apresentar mesmo assim.

Meu nome é Sebastião, é nome de velho, mas eu sou jovem, tenho 19 anos, herdei esse nome do meu finado pai, por isso os amigos e familiares me chamam de Júnior, me soa melhor, e para falar a verdade eu não tenho nenhuma cara de Sebastião, quando me chamam de Tião então, aí é que eu fico mais puto, minha mãe tem mania de me chamar assim quando faço algo que ela não gosta, mas não há nada que me tire mais do sério do que a guerra da hipocrisia, tipo essa que está rolando atualmente, e por isso resolvi escrever, não sei direito o porquê, mas como eu também não sei direito o porquê de tantas coisas, resolvi escrever assim mesmo.

Sou morador do morro do alemão, onde atualmente explodiu uma guerra, antes nunca vista no Rio, digo nunca vista, porque aparentemente dessa vez o objetivo é outro, e a causa também; afinal, por que antes de se falar em Copa no Brasil e olimpíada no Rio, nenhum Governo se preocupou em pacificar favelas? Antes o pensamento era: deixa esse povo se matar. Agora, pelo visto, a situação está um pouco diferente, pelo menos um pouco.

Nasci aqui, cresci aqui e vivo nesse morro até hoje, não sinto orgulho disso, mas também não sinto vergonha, afinal, teria eu, orgulho de quê? Vergonha de quê? É o que me resta morar aqui, é a única herança que tenho, o barraco que foi de minha avó e que hoje é uma humilde, porém aconchegante casa.

Por enquanto ainda não dá para morar no asfalto, mas não me sinto mais ou menos gente do que eles que moram lá em baixo; porém, me sinto mais digno do que alguns membros fardados que se dizem representantes do Estado, e que atualmente estão sendo aclamados como heróis por grande maioria da sociedade, aliás, nunca consegui entender direito os critérios que a sociedade em que vivo usa para escolher os seus heróis, talvez eu vá morrer sem entender.

Agora pouco fui à janela dar uma espiada no movimento do morro e pude ver alguns deles caminhando e ostentando seus armamentos e suas caras de mau, pude até ver alguns com os rostos pintados, como se tivessem preparados para uma verdadeira guerra do Vietnã, mas dessa vez os vietcongs a serem caçados não tinham cabelos lisos muito menos olhos puxados.

Pude ver no meio deles alguns conhecidos, eram poucos é verdade, já que a tropa invasora é formada em sua grande maioria por policiais de fora da área, mas os que puder reconhecer são frequentadores assíduos do morro, vira e mexe estão aqui para vender armas e até mesmo drogas que apreenderam em morros rivais, alguns eu vejo toda sexta-feira, pois é o dia que eles religiosamente comparecem ao morro para pegar a propina para que o baile funk possa rolar na paz. Eu sei disso tudo pois minha casa fica em uma área estratégica, posso dizer que moro numa linha imaginária do morro, pois a partir dali a polícia sabe que não pode subir, e desde que moro aqui poucas vezes vi eles passarem daquele local, a não ser em casos extremos, como quando morria algum repórter, e a mídia fazia pressão até encontrar o assassino, ou então agora, nessa guerra copeira e olímpica. E é por essas e outras que eu não consigo achar heroísmo nesses homens fardados que se dizem representantes do Estado, já que a maioria das armas que atualmente está sendo mostrada na TV como sendo apreendidas por eles não estaria aqui se os próprios não tivessem trazido e vendido para os próprios traficantes que agora estão caçando.

Às vezes a sociedade se pergunta quem financia todo esse caos, geralmente quem toma essa culpa é o viciado, mas eu sei bem quem é o verdadeiro financiador e quem sai lucrando com essa guerra.

Só que dessa vez está tudo diferente, os policias que antes eu via circulando no morro agora estão andando com policias federais, com militares do exército e marinha, não que eles sejam menos sujos, não que eles não fossem se vender diante de uma oferta tentadora de um traficante, mas eles não são daqui, e o momento é outro, agora o objetivo também é outro, antes eles vinham pra buscar dinheiro e fazer falsas apreensões para mostrar na TV que estavam trabalhando, e a população em sua maioria acreditava naquela cena toda, mas hoje não, hoje eles estão vindo para realmente fazer valer a presença do Estado (anos ausente), dá para perceber isso nos olhos dos soldados, dos policiais; se eu não fosse morador daqui até acreditaria que eles são realmente heróis, acho inclusive, que até eles estão se enganando achando que são heróis de alguma coisa, quando na verdade passam longe disso.

O fato deu estar criticando os policias não quer dizer que eu apóie os bandidos (estou me referindo aos traficantes), já que usar o termo bandido para discernir o policial do traficante pode ficar um tanto confuso, pelo menos para mim fica.

Criticar a polícia não consiste em um apoio ao tráfico, uma coisa não tem nada haver com a outra, já que para mim são dois imbecis lutando por nada, ou melhor, por interesses financeiros próprios que no final resulta em nada, só que por esse nada muito sangue escorre e muito inocente acaba morrendo. É a guerra do bandido X bandido, só que agora um bandido virou herói e o outro virou mais bandido ainda.

Quero estar vivo para ver esse morro realmente pacificado, pois polícia andando nas vielas e bandeira do Brasil fincada no alto do morro não quer dizer sinônimo de paz para mim. Quero estar vivo para ver o dia em que o Governo investirá pesado na educação, pois aí sim, as coisas poderão começar a mudar. Quero estar vivo para ver minha mãe poder vir dormir em casa todo dia sem se preocupar em ter que levar roupa para dormir no trabalho caso haja tiroteio no morro. Quero estar vivo para poder realmente apertar a mão de um policial e finalmente olhar dentro do olho dele e o ver como um verdadeiro e digno herói.

Por hora vou terminando este escrito, até porque a trilha sonora do horror voltou a tocar, e eu preciso me refugiar. A guerra de fato ainda não terminou, e está longe disso, sinto até pena dos que acham que agora a guerra terá realmente um fim. 

Confesso que não estou com uma impressão boa, talvez por isso tenha resolvido escrever, pois apesar de estar no local mais seguro da casa, as balas estão cada vez mais ousadas, e não existe barreira para elas, talvez alguma me encontre hoje (aquela mesma que a mídia insiste em chamar de perdida), ou algum dia qualquer, sei lá; mas as minhas palavras permanecerão no papel, eternizadas enquanto o tempo não as destruir. Espero um dia poder abrir este papel para ler sobre um tempo não mais vivido, e poder finalmente escrever alegremente um texto de outro título. Esperarei ansiosamente pela chegada de meus verdadeiros heróis, e para eles terei o imenso prazer de escrever e dedicar a paz em primeira pessoa. 

Rio de janeiro (purgatório da beleza e do caos) - 28/11/2010



Autor: Bruno Rico.






Retirado do blog Observar e absorver: http://observareabsorver.blogspot.com/

Petição pela liberdade de expressão - Wikileaks: parem a perseguição



Caros amigos,

A campanha de intimidação massiva contra o WikiLeaks está assustando defensores da mídia livre do mundo todo.

Advogados peritos estão dizendo que o WikiLeaks provavelmente não violou nenhuma lei. Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo o assassinato de sua equipe. O site vem sofrendo ataques fortes de países e empresas, porém o WikiLeaks só publica informações passadas por delatores. Eles trabalham com os principais jornais (NY Times, Guardian, Spiegel) para cuidadosamente selecionar as informações que eles publicam.

A intimidação extra judicial é um ataque à democracia. Nós precisamos de uma manifestação publica pela liberdade de expressão e de imprensa. Assine a petição pelo fim dos ataques e depois encaminhe este email para todo mundo – vamos conseguir 1 milhão de vozes e publicar anúncios de página inteira em jornais dos EUA esta semana!


O WikiLeaks não age sozinho – eles trabalham em parceria com os principais jornais do mundo (NY Times, Guardian, Der Spiegel, etc) para cuidadosamente revisar 250.000 telegramas (cabos) diplomáticos dos EUA, removendo qualquer informação que seja irresponsável publicar. Somente 800 cabos foram publicados até agora. No passado, a WikiLeaks expôs tortura, assassinato de civis inocentes no Iraque e Afeganistão pelo governo, e corrupção corporativa.

O governo dos EUA está usando todas as vias legais para impedir novas publicações de documentos, porém leis democráticas protegem a liberdade de imprensa. Os EUA e outros governos podem não gostar das leis que protegem a nossa liberdade de expressão, mas é justamente por isso que elas são importantes e porque somente um processo democrático pode alterá-las.

Algumas pessoas podem discordar se o WikiLeaks e seus grandes jornais parceiros estão publicando mais informações que o público deveria ver, se ele compromete a confidencialidade diplomática, ou se o seu fundador Julian Assange é um herói ou vilão. Porém nada disso justifica uma campanha agressiva de governos e empresas para silenciar um canal midiático legal. Clique abaixo para se juntar ao chamado contra a perseguição:


Você já se perguntou porque a mídia raramente publica as histórias completas do que acontece nos bastidores? Por que quando o fazem, governos reagem de forma agressiva, Nestas horas, depende do público defender os direitos democráticos de liberdade de imprensa e de expressão. Nunca houve um momento tão necessário de agirmos como agora.

Com esperança,

Ricken, Emma, Alex, Alice, Maria Paz e toda a equipe da Avaaz

Fontes:

Fundador do site WikiLeaks é preso em Londres:

Visa e MasterCard se unem ao boicote contra WikiLeaks:

Hackers lançam ataques em resposta a bloqueio de dinheiro do Wikileaks:

Conheça o homem por trás do site que revelou documentos secretos americanos:

O criador do WikiLeaks, entre a sombra e a busca pela verdade:

Saiba mais sobre os telegramas diplomáticos:
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Por Avaaz

Debate sobre a legalização de drogas

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O programa CQC é conhecido por abordar temas políticos e polêmicos de forma muito irreverente, propondo um show de humor inteligente. Após a apreensão de toneladas de maconha e outras drogas no Complexo do Alemão o programa organizou um quadro para debater o assunto. O vídeo contem participações do compositor Marcelo Yuka, do consul geral da Holanda Louis Piët, e outros conhecedores do assunto. Diferentes formas de ver o assunto são abordadas, vale a pena conferir.




Copa do Mundo África

terça-feira, 7 de dezembro de 2010



Promessas de grandes melhorias na situação do continente africano com a realização da Copa do Mundo incentivaram e emocionaram o mundo. Série de investimentos em infraestrutura, transporte e energia. Sem desmerecimento de tais feitos, trata-se então de um pequeníssimo passo para um continente que ainda precisa de muitas mudanças para vencer os vestígios alarmantes de um passado histórico de colonização e exploração.
Dez estádios foram reformados ou construídos para a comemoração. Muitos deles tinham função de receber jogos tradicionais da África do Sul, como o rúgbi, e agora receberão mais enormes gastos para a readequação do lugar novamente. Outros foram construídos somente com o intuito de receber jogos de futebol, portanto servirão para eventos culturais, o que não deixa de ser proveitoso, mas causa certo sentimento de desconfiança do cumprimento de tais eventos regularmente.
A Copa mobilizou o mundo como de costume e agora já faz parte do passado. Porém, a pobreza e o medo que assolam o continente ainda fazem parte do cotidiano daquelas pessoas. Não houve mudança nos índices de IDH da África, continuam os piores do mundo. Da mesma forma que a desnutrição, a mortalidade infantil e a baixa expectativa de vida mostram-se presentes em qualquer pesquisa.
A África subsaariana ainda porta dois terços dos soropositivos encontrados no globo, e o racismo, herança do apartheid, esteve presente antes, durante e após a Copa.
Os jogos mundiais de futebol englobam o mundo, e caracterizam a globalização. Esta tende a piorar locais marginalizados como a África, já que dependência externa tornou-se comum na maioria deles. Pouca tecnologia e portanto financiamento de empresas estrangeiras para exploração das riquezas africanas demonstram a pouca autonomia nos próprios rumos econômicos do continente.
A negação das benfeitorias trazidas por sediar um evento como esse pode demonstrar falta de esperança e radicalismo, porém continuo procurando explicação para tantos investimentos que foram feitos somente devido á realização da Copa e que poderiam ter sido motivados anteriormente, afinal não trata-se só de estádios as necessidades de infraestrutura e combate a carência daquele continente.
 

2009 ·Axis of Justice by TNB