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Libertar, libertar o direito de pensar!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Que as chamadas “drogas”, sejam legais ou ilegais, não têm vida própria e que seus efeitos dependem, portanto, da forma como são usadas, sendo as políticas de drogas brasileiras as responsáveis pela violência do Estado e do crime já está mais do que provado. Defender tais políticas é defender a manutenção do status-quo, é defender que um mercado com altíssima demanda não tenha qualquer regulamentação e seja controlado pelo crime, é dar ao Estado mais um instrumento de criminalização da pobreza, assassinato seletivo e corrupção, é acreditar na repressão e na mentira como ferramentas educativas e de saúde.

Defender a proibição das drogas é fazer apologia à violência.

É sobre isso que escrevemos neste site há dois anos, mas não é este o tema deste momento, infelizmente. Infelizmente, pois enquanto o mundo discute alternativas às fracassadas políticas de drogas, no Brasil ainda lutamos para… poder debater o tema!

O artigo 5º de nossa cada vez mais desmoralizada Constituição diz o seguinte:

“Art. 5º – IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”

A Marcha da Maconha é um movimento anônimo ou o são policiais e juízes que interpretam a lei como bem entendem e nunca são chamados a se justificarem publicamente sobre isso?

A Marcha da Maconha exime-se de obrigações legais ou usufrui da liberdade de manifestação do pensamento para propor a existência de outras leis?

A Marcha da Maconha necessita de licença para exercer sua livre expressão?

A Marcha da Maconha frustra outras reuniões? As “autoridades competentes” não são informadas ano após ano de sua realização? É uma organização paramilitar???

Sob quais bases o poder judicário brasileiro proíbe a realização de uma manifestação pacífica em algumas regiões enquanto em outras ela acontece normalmente?

PARA QUE SERVE A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA?

Tá certo que ela define igualdade entre homens e mulheres, educação e saúde para todos, prevalência do direitos humanos… e que um monte destas e outras questões não se efetivam na prática social. Mas em nenhum momento se vê decisões judiciais contrariando preceitos constitucionais assim de forma tão descarada.

Por que os guardiões da honra e da legalidade não têm coragem e vergonha na cara de buscarem legalmente a proibição da Marcha antes da véspera do evento, como ocorre todo ano? Todos os anos eles só ficam sabendo do evento na sexta-feira ou eles têm medo do debate?

Ah, mas a Marcha faz “apologia às drogas”. Em primeiro lugar não existe esse delito previsto em lei, e sim o de apologia ao crime, que é o escudo utilizado para o conservadorismo e o preconceito medievais dos nossos agentes da lei que proibem nossas manifestações.

A apologia ao crime se caracteriza legalmente pela defesa pública de fato criminoso ou de autor de crime condenado pela justiça. A Marcha da Maconha existe para defender a mudança da lei brasileira de drogas, isso é um fato criminoso? Não vivemos em um Estado democrático no qual até grupos fascistas podem se reunir no MASP e defenderem a homofobia e o preconceito racial sob proteção da polícia?

Fazem apologia ao crime órgãos de imprensa que debatem o tema? Políticos que se expressam publicamente propondo mudanças na lei? Acadêmicos, artistas, juristas e juízes que têm opiniões sobre a questão? Por que debater políticas de drogas é permitido na mídia, no parlamento e na academia e nas ruas não?

Ou é nosso poder Judiciário que faz apologia ao autoritarismo e ao totalitarismo? A situação encaixa claramente com o que aponta Norberto Bobbio, ao mostrar como o “autoritarismo é uma manifestação degenerativa da autoridade”, é “uma imposição da obediência e prescinde em grande parte do consenso dos súditos, oprimindo sua liberdade”. E também infelizmente flerta com o que traz Hannah Arendt ao afirmar que o totalitarismo “não substitui um conjunto de leis por outro, não estabelece o seu próprio consensus iuris, não cria, através de uma revolução, uma nova forma de legalidade”; a política totalitária simplesmente busca, através da ideologia e do terror, suprimir a diferença até que a lei não seja necessária, até que a liberdade não seja nem mais pensada como tal.

Nossas ruas pertencem à Polícia e ao Judiciário ou ao povo?

PENSAR, DIALOGAR, ATUAR, MANIFESTAR – são crimes?

Se sim, senhores juízes, não tragam viaturas, tragam ônibus, porque muita gente estará no MASP no dia 21 de maio, esperando pacificamente mais uma aula pública de violação da Constituição e da Democracia.

LIBERTAR,

LIBERTAR,

O DIREITO DE PENSAR!



Fonte: Coletivo DAR

Vote em Jesus!

terça-feira, 26 de abril de 2011

            Políticos são apenas marionetes de um cenário econômico mundial. São marionetes das grandes empresas, cujos donos eu não elegi. Nesse cenário, eles vêm o progresso como avanço econômico, eles enxergam um pais como um produto e não uma nação de dever democrático.
            Eu tenho essa imagem na cabeça: Jesus andando pelas ruas de Jerusalém, dando as mãos para todo mundo, sendo aclamado pela sua vitória. Viva! É a mesma cena que vejo nos anos de eleição, na vitória dos políticos. E antes deles ganharem, ocorreu a mesma coisa: Jesus curou os doentes, confortou os pobres, prometeu uma vida melhor, se candidatou a salvador do povo.
            O final não foi muito diferente: promessas que não são cumpridas. Que um raio caia sobre mim se alguém já foi para o Céu! Jesus não passa de outro político. Marionete de algo maior. Marionete do poder da Igreja, da religião. O papa vive no luxo. Padres abusam criancinhas. Guerras são criadas em nome de Deus, cruzadas, a guerra contra os muçulmanos. Onde estão as promessas de Jesus agora? Eu não vejo paz, não vejo solidariedade. Religião é industria.
            Domingo é o único dia que os pais têm de folga de seus trabalhos e, ao invés de tentar reaver o romance com suas esposas e ensinar seus filhos a jogarem bola, eles preferem ir na Igreja, ficar clamando a deus, pedindo perdão por viverem.
            Eu não elegi deus nenhum para a minha vida. Não vou desperdiçar meu tempo na dúvida entre existir ou não a salvação. Minha salvação procuro eu mesmo.
            Entendo que algumas pessoas precisam acreditar em alguma coisa. Eu, por exemplo, acredito que nunca me crescerão asas.

Top 10 - Promessas ainda não cumpridas na gestão Kassab

O UOL lançou um TOP 10 com as maiores promessas do atual prefeito de São Paulo, mostrando o que foi feito e o que entrou pra história. Vale ressaltar algumas como a promessa de abaixar a tarifa (atualmente a tarifa de São Paulo é a mais cara do Brasil). Se com essa lista ele conseguir se eleger a governador eu mudo desse país. Para conferir a lista clique aqui.

Hidrelétrica a preço de cultura

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ai vai um texto de opinião que escrevi para uma aula de redação a respeito da polêmica de Belo Monte.



Durante a ditadura, foi criado um projeto de construção de uma usina hidrelétrica no Norte do país, que causaria enormes impactos ambientais. 30 anos depois, esse projeto aparece novamente, com algumas reformas e com um novo nome: Belo Monte.
            O projeto visa construir uma hidrelétrica no rio Xingu, no Pará, prometendo uma produção de 11 mil MW em energia, reduzindo a área alagada em relação ao projeto original, porém, com um desvio do rio, que causará uma seca eterna, prejudicando as populações locais e ribeirinhas da região. O orçamento do projeto é de no mínimo 30 bilhões de reais.
            Esse projeto soa muito suspeito e levanta muitas questões. Primeiramente, acredita-se que durante de 6 a 8 meses, boa parte das turbinas instaladas estarão ociosas, reduzindo o potencial da hidrelétrica. O projeto não é só ambientalmente viável, como também economicamente. Aparentemente nosso governo não conhece o conceito do custo benefício. O que nosso governo quer com esse projeto? Quem são os verdadeiros ganhadores desse empreendimento?
            A política brasileira é protegida por um sistema capitalista corrupto. Esse projeto não passa de mais um esquema sujo para lucrar. Políticos são apenas marionetes das grandes empresas. Os financiadores do projeto são empresas públicas e os fundos de pensões são de empresas estatais. As empreiteiras são quem lucram nesse esquema.
            30 bilhões de reais é uma quantia muito grande. O pior: esse dinheiro está sendo investido em nome de algum progresso supérfluo, sendo que ainda vivemos num país com condições precárias de: saúde pública, educação, saneamento básico e outros direitos fundamentais que faltam à maioria da população! O governo brasileiro só é uma pecinha querendo aparecer no meio de um cenário econômico mundial.
            Não podemos esquecer de que comunidades indígenas serão removidas de seus lugares e movidas para outros locais. O que é um absurdo! A cultura indígena é o marco cultural brasileiro. O índio estava aqui antes de o país ser colonizado. Isso é um abuso contra a própria cultura brasileira! Isso é um ato antidemocrático em nome da própria democracia!
            Mas o que é cultura para o cenário econômico quando envolve lucro? Sabemos que o projeto será aprovado e teremos que ver esse absurdo se desenvolver. A maioria de uma população tem mais consciência política devido à exatamente sua capacidade física. A população tem o dever reservado de agir contra um governo tirano. Esse caso é só um exemplo dos ataques feito pelo nosso governo contra a nossa própria cultura, a nossa própria inocência! Não merecemos isso. A ação possibilita, precisamos de conscientização e participação popular nesse tipo de decisões, caso contrário, o abuso não terá fim.

Em defesa da Marcha da Maconha

domingo, 24 de abril de 2011

A Marcha da Maconha é um movimento já conhecido nacionalmente, principalmente pelas tentativas reiteradas de proibição que alguns governos tomaram para que a Marcha não ocorresse em suas ruas. O movimento nada mais é que uma proposição à sociedade de mudança de legislação, similar às manifestações que os policiais fazem reivindicando mudança de plano decarreira, mudança salarial etc. No caso da Marcha, a proposição é a legalização do consumo e comércio da Cannabis Sativa no Brasil. Num Estado de Direito, é legítimo e desejável que os grupos sociais defendam seus interesses (e os da sociedade) de modo pacífico.


Sempre há a justificativa da apologia ao uso, e não a apologia à reforma legislativa, durante as marchas. Nunca fui a uma Marcha da Maconha, mas tenho visto materiais de campanha e textos falando sobre suas reivindicações, e até hoje não vi algo que se assemelhe a “apologia ao uso” de drogas – nada indecentecomo as propagandas de cerveja, por exemplo. Também dizem que nessas marchas “as pessoas fazem suas reivindicações fumando droga”, e tudo acaba em algazarra. Se isso de fato ocorre, lamento muito, pois os que assim fazem deixam de lutar por uma causa profundamente relevante, para igualar a marcha a eventos como o carnaval, em que pessoas morrem em decorrência do uso drogas de todos os tipos que se pode imaginar, principalmente o álcool – apesar de ninguém nunca ter sugerido seriamente o cancelamento do carnaval.


Neste contexto, me surpreende a notícia que O Globo divulgou hoje, informando que participantes da marcha da maconha foram presos e autuados por estarem distribuindo este panfleto:



Não posso ser leviano e condenar os policiais envolvidos na ocorrência. Não sei ao certo em que contexto se deu a prisão, mas se ela decorre apenas da distribuição dos panfletos por parte dos manifestantes, ela foi injusta e desnecessária, ilegal, desrespeitosa a todos aqueles que enaltecem o direito à liberdade de expressão e o próprio Estado de Direito. Se não se pode reivindicar mudança legislativa no país, estamos fadados à manutenção do status quo, e questões como nossa PEC 300, por exemplo, caros policiais, estarão condenadas eternamente à condição desonho inatingível.


A Marcha é legal e legítima, por isso faço a defesa de sua existência, que se confunde com o meu direito de propor reformas legais. Ao mesmo tempo, sou a favor do pleito defendido na Marcha: a legalização do consumo e comércio da maconha. Só espero não ser preso por causa disso.



Por DANILO FERREIRA ao ABORDAGEM POLICIAL

MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA ALTERAÇÃO NO CÓDIGO FLORESTAL!

Chegou a hora de se levantar! Mobilização nacional contra alteração no Código Florestal!

Os dias 28, 29 e 30 de abril são dias de mobilização nacional contra a PL 1876/99, proposta absurda de flexibilização do Código Florestal Brasileiro que está para ser votada na Câmara e representa uma ameaça à nossa fauna e flora, e também aos nossos recursos hídricos!
Ocorrerão ações em dezenas de cidades!

São Paulo (SP): a manifestação acontecerá dia 28/04, com concentração às 11hs, nas escadarias da Catedral da Sé, no centro da cidade.

Rio de Janeiro (SP): dia 28/04, concentração às 10hs, na escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Volta Redonda (RJ): dia 28/04, concentração às 17hs na Praça Brasil

(os organizadores pedem para confirmar presença através do e-mail educa.matatlantica@gmail.com).

Curitiba (PR): dia 28/04, concentração às 16hs na Praça Santos Andrade.

Natal (RN): dia 28/04, concentração às 15hs na Av. Rio Branco, esquina com a Rua João Pessoa, Praça Kennedy.




Sabe de mais alguma cidade? Me avise, para eu acrescentar à lista!


E, mesmo se não puder ir por algum motivo qualquer, por favor,


DIVULGUE!


Você trabalha? Estuda? Escreva a data e local numa cartolina e deixe num mural ou na parede para que todos vejam!
Avise seus colegas e amigos, escreva no seu twitter e facebook! Não deixe para a última hora!!!

cartaz de divulgação da manifestação em defesa do Código Florestal Brasileiro, dia 20 de abril em Curitiba
cartaz de divulgação da manifestação em defesa do Código Florestal Brasileiro, dia 20 de abril no Rio de Janeirocartaz de divulgação da manifestação em defesa do Código Florestal Brasileiro, dia 20 de abril no Rio de Janeiro

Hoje na História: 1915 - Começa o genocídio armênio pelos turcos

Seiscentos armênios de Istambul são assassinados em 24 de abril de 1915 por ordem do governo do Império Otomano. É o começo do primeiro genocídio do século XX. Um milhão e meio de pessoas foram exterminadas.

Quando da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), o território armênio foi dividido entre os russos, aliados da França e do Reino Unidos. E os turcos, aliados da Alemanha e da Áustria. A Armênia, só obteriam sua independência em 1991.

Wikipedia


Armênios deportados em marcha

Nos primeiros séculos de sua existência, o Império Ootomano contava com uma maioria de cristãos. Jogavam um grande papel no comércio e na administração, e sua influência se estendia ao Serail, o palácio do sultão. Esses "protegidos" (dhimmis, em árabe corânico) também eram submetidos a pesados impostos e estavam proibidos de portar armas. Por outro lado, cerca de dois milhões de armênios habitavam o país no final do século 19 sobre uma população total de 36 milhões de habitantes.

Nos anos que precedem a Primeira Guerra Mundial, a decadência do Império Otomano se acelera e o sultão Abdul-Hamid II não hesita em atiçar o ódio religioso a fim de consolidar seu poder. Entre 1894 e 1896, como os armênios reclamavam reformas e uma modernização das instituições, o sultão ordena o massacre de 200 a 250 mil armênios com o concurso diligente dos curdos das montanhas.

Um milhão de armênios são despojados de seus bens e alguns milhares convertidos à força. Centenas de igrejas são queimadas ou transformadas em mesquitas. Na região de Van, coração da Armênio histórica, não menos de 350 aldeias são riscadas do mapa.

Esses massacres planejados tinham todas as características de um genocídio. As potências ocidentais se contentavam em emitir protestos formais. O sultão tenta se posicionar como chefe espiritual de todos os muçulmanos em sua condição de califa. Manda construir a estrada de ferro de Hedjaz para facilitar a peregrinação a Meca. Aproxima-se também do kaiser Guilherme II da Alemanha. Contudo, é deposto em 1909 pelo movimento nacionalista que ficou conhecido como Jovens Turcos, que o acusa de abrir o império aos apetites estrangeiros e de se mostrar leniente com os árabes.

Eles instalam no poder um Comitê União e Progresso, dirigido por Enver Pachá e indicam novo sultão. Outorgam ao país uma constituição assim como o lema tomado emprestado da Revolução Francesa :Liberdade, Igualdade e Fraternidade, o que alimentaria uma melhor sorte às minorias, sobre bases laicas. Porém sua ideologia empurra o império a um nacionalismo ainda mais estreito.

A partir de 1909, preocupados em criar uma nação turca racialmente homogênea, os Jovens Turcos multiplicam as exigências contra os armênios da Ásia Menor. Em 1º de abril de 1909 acontece em Adana a morte de 20 a 30 mil deles.

Os Jovens Turcos lançam campanhas de boicote ao comércio de propriedade de gregos, judeus e armênios. Reescrevem a história, ocultando o período otomano, assaz pouco turco a seu gosto, e incorporando a etnia turca aos mongois de Gengis Khan, aos hunos de Átila e até aos hititas da Alta Antiguidade.

Quando estala a guerra em agosto de 1914, o sultão é pressionado a entrar no conflito ao lado das potências centrais – Alemanha e Austria – contra a Rússia e os Ocidentais. O turcos tentam sublevar em seu favor os armênios da Rússia, porém são derrotados pelos russos em Sarikamish em 29 de dezembro.

O Império Otomano é invadido. O exército turco perde 100 mil homens. Bate em retirada e, exasperado, multiplica a violência contra os armênios nos territórios que atravessa. Os russos conseguem atrair para si os armênios da Turquia. Em 7 de abril de 1915, a cidade de Van, no leste da Turquia, subleva-se e proclama um governo armênio autônomo.

Os Jovens Turcos aproveitam a ocasião para levar a cabo seu desiderato de eliminar a totalidade dos armênios da Ásia Menor, que consideram ser o lar exclusivo do povo turco. Procedem com método e brutalidade. Não seria preciso levar em conta nem a idade, nem o sexo, tampouco escrúpulos de consciência. Ordenam o assassinato dos armênios de Istambul depois os do exército, apesar da prova de lealdade.

Em seguida chega a vez das populações armênias de 7 províncias orientais. Uma lei de deportação fixa, em maio, as regras de deportação dos sobreviventes bem como da espoliação das vítimas, como ocorreu com as mulheres e crianças deportadas para Alepo, um cidade da Síria otomana.

As marchas decorriam sob o sol de verão, em condições pavorosas, sem víveres e sem água, sob ameaça dos curdos, livres para eliminar esses vizinhos e rivais.

Em setembro, depois de os habitantes da região oriental, chegou a vez dos demais armênios do Império. Enviados ao Alepo em trens de carga, transferidos para campos de concentração em zona desértica, pouco tardou para sucumbirem.

No total, desapareceram durante o verão de 1915 dois terços da população armênia sob a soberania otomana.

O Tratado de Sevres, assinado em 10 de agosto de 1920 entre os Aliados e o Império Otomano previu levar a julgamento os responsáveis pelo genocídio. No entanto, o sobressalto nacionalista de Mustafá Kemal Ataturk atropela essas resoluções e as empurra para uma anistia geral em 31 de março de 1923.

Fonte: OperaMundi


Entrevista com Mumia - “Precisamos de muita gente para fazer a revolução… e de muitos para preservá-la”

domingo, 17 de abril de 2011

“Estou totalmente de acordo com a idéia de nos organizarmos à margem dos partidos políticos e da classe política. De fato, essa pode ser a única maneira de manter aos movimentos sociais frescos e livres das armadilhas da corrupção”

Mumia

Durante um ano tentamos uma entrevista com Mumia, um dos presos políticos mais conhecidos do mundo. Enviamos cartas e pedidos através de todos os contatos possíveis que tivemos à mão, entre eles os membros do coletivo Amigos de Mumia México, os quais se ofereceram amavelmente para nos apoiar com uma gestão que tinha como destino o corredor da morte da prisão de Waynesburg, Pensilvania, onde Mumia permanece preso há 29 anos. Até que, certo dia, deslizou por baixo da porta um envelope com o nome de M. A. Jamal como remetente.

Chegava a nós a primeira entrevista que concede a um meio mexicano o ativista da causa afroamericana nos Estados Unidos, ex-membro do Black Panthers Party, o Partido dos Panteras Negras.

Na carta de duas páginas escrita a máquina, Mumia fala da necessidade de organização social, dos partidos políticos “servos do capital”, da pertinência dos movimentos autônomos e a transcendência das reivindicações do EZLN, do movimento afroamericano nos Estados Unidos, dos Panteras Negras na atualidade, as contradições entre o discurso e a prática do governo dos Estados Unidos, do pensamento de Frantz Fanon e das expectativas que despertou Obama com sua chegada à presidência, em um país em que “os negros ocupam postos, mas têm pouco poder”.

“A luta segue”, conclui Mumia, na entrevista que se apresenta a seguir, no formato escolhido por ele.

***

Olá! Tentarei responder a algumas de suas perguntas no seguinte formato. Vamos lá!

Organizando-nos

Não há uma única maneira de fazê-lo, tampouco um só tipo de evento que impulsione essas coisas. Porque as pessoas são complexas e, claro, as condições mudam. Segundo o grande C.L.R. James (escritor e ativista social trinitário-tobagense), a organização começa quando duas pessoas concordam em trabalhar juntas.

Mao [Tse-Tung] disse que “uma só faísca pode incendiar toda a campina”, e esse certamente parece ser o caso quando você observa o que aconteceu no Egito e na Tunísia nas últimas semanas [N.T.: a entrevista foi respondida no início de fevereiro]. Mas também é verdade que a organização esteve se processando por um bom tempo (especialmente no Egito), e parece que muitas pessoas simplesmente chegaram a um ponto-limite.

Os partidos políticos

Muitos, de fato a maioria dos partidos políticos, especialmente nas metrópoles, se tornaram descarados servos do capital. Por isso, competem entre si a serviço da riqueza sem sequer fingir que representam o povo. Como disse acertadamente o historiados francês Toqueville: “O cidadão americano não conhece uma profissão mais alta que a política – porque é a mais lucrativa”. Ele escreveu isso há 150 anos! Os partidos são, na verdade, um obstáculo às necessidades e interesses do povo. Isso fica especialmente claro no chamado mundo desenvolvido, onde vemos que os políticos prometem uma coisa para serem eleitos, mas, uma vez que ocupam o cargo, rompem todas as suas promessas.

Autonomia

Se entendo bem (é que há poucos movimentos autônomos nos Estados Unidos), estamos falando de movimentos que são “autônomos” em relação aos partidos políticos. Nesse caso, estou totalmente a favor. Além de serem mecanismos para acumular fortunas pessoais, os partidos políticos são máquinas feitas para dar ao povo a ilusão da democracia.

As propostas do EZLN

Estou totalmente de acordo [com a idéia de nos organizarmos à margem dos partidos políticos e da classe política]. De fato, essa pode ser a única maneira de manter aos movimentos sociais frescos e livres das armadilhas da corrupção, tão comuns na vida política em todo o mundo. Durante vários anos, tenho estado conversando sobre isso com um amigo meu, mais velho, que também é um estudioso do EZLN. Creio que devemos explorar, experimentar e, se parece possível, utilizar essa maneira de nos organizarmos.

Os africano-americanos

Para ser sincero, a situação é alarmante. Para milhões de crianças, nos guetos das cidades dos Estados Unidos, o índice de abandono dos estudos é de 50%. Em algumas cidades, como Baltimore, me dizem que chega a 75%. E, em muitos casos, os que chegam ao fim do ensino médio não conseguem entrar na universidade porque receberam uma educação fraca. Estamos falando de crianças! E, enquanto o índice oficial de desemprego, em nível nacional, está ao redor de 7%, para a América negra, é de quase 35% e, para os jovens, mais de 60%. Além disso, os jovens negros estão sujeitos a uma violência policial aberta, brutal e mortal, e é raro que um policial seja castigado por esse tipo de ação.

A eleição de Obama tem despertado e enfurecido as forças direitistas e racistas, muitas das quais se encontram no movimento Tea Party. Há políticos que tecem elogios à Guerra Civil (1860-1865), do ponto de vista sulista. Faz uns dias, o governador do Mississipi estava disposto a honrar com uma placa de automóveis um dos fundadores da Ku Klux Klan, o general Nathan Bedford Forrest, que foi responsável pela tortura e assassinato de centenas de soldados negros em lugar chamado Forte Pillow.

Partido Panteras Negras

Há bastante interesse sobre o BPP entre os jovens negros, mas poucos conhecem os detalhes históricos. Isso porque eles são ensinados por professores e por uma mídia que enfatizam o triunfo do movimento de Direitos Civis, que tornou possível a eleição de políticos negros. O movimento nacionalista negro está em declínio.

O que o movimento de Direitos Civis conseguiu foi a separação dos negros da classe trabalhadora dos negros burgueses, resultando na separação dos negros prósperos de seus primos pobres nas áreas centrais e degradadas das cidades. Isso se reflete em praticamente todos os níveis entre os negros americanos. E isso explica como ( e por que) as escolas para milhões de crianças negras e latinas podem ser tão pobres, em tantas comunidades.

EUA: negros e indígenas

As diferenças são reais porque raramente os espaços vitais são compartilhados (a maioria das comunidades indígenas está em áreas rurais ou no Oeste, enquanto a maioria dos negros vive em áreas urbanas). Dito isto, certamente há uma interação ideológica entre os dois grupos, e o Movimento Indio Americano (AIM) foi com certeza influenciado pelos Panteras Negras e o Movimento Black Power. As lutas pela independência e a liberdade dos negros e dos indígenas se reforçaram e se influenciaram mutuamente.

Migrantes

Como o capitalismo enfrenta uma crise, ele obriga o povo a pensar de maneira menos holística e mais egoísta. Esse impulso, alimentado pelo medo (e propagado pela mídia corporativa), reforça o sentimento de separação entre as pessoas e dissipa a comunalidade, o senso de comunidade e a própria coesão social. A menos que os ativistas sejam capazes de construir um sentimento de solidariedade entre os povos, esses impulsos levarão a verdadeiros desastres sociais e históricos.

EZLN e Panteras Negras

Creio que o fator que une as duas formações é sua insistência em que TODAS as pessoas, de todas as condições sociais, podem jogar um papel importante nos movimentos sociais pela mudança. Muitos dos movimentos nacionalistas negros dos anos 60 eram bastante críticos em relação aos Panteras Negras por trabalharmos com gente branca (também se trabalhava com ativistas chicanos, portorriquenhos, japoneses e chineses). A convocação zapatista sempre foi ao mundo inteiro, às pessoas de qualquer cor, gênero, classe etc. Creio que esse fator inclusivo é, no fundo, seu aspecto mais humanista e que atrai os setores mais amplos da família humana. Porque é preciso muita gente para fazer a revolução, e muita gente para preservá-la.

EUA: contradições entre discurso e prática

Me parece muito atinada sua leitura das contradições nos EUA, que se projetam como avatar dos direitos humanos quando são a nação mais repleta de prisões no mundo. A contradição é crua e irrefutável. Temos muitas coisas neste país, mas a democracia certamente não é uma delas. Temos formas democráticas, mas não temos verdadeiras normas democráticas. Quando milhões de ciadadãos saíram às ruas na primavera de 2002 pedindo que o país não fosse à guerra, a “democracia” ignorou o povo, e o resultado foi um desastre social, humanitário, ecológico, arqueológico e militar. George Bush descreveu esses milhões de pessoas nas ruas como um “grupo de pressão” – que ele prontamente ignorou. Como pode ser que este país, que fala com tanta doçura de liberdade, tenha mais presos políticos que qualquer outra nação do mundo, a maioria sendo negros? Os EUA têm cerca de 5% da população do mundo, mas 25% dos seus presos. Que mais dizer sobre direitos humanos?

Franz Fanon e Obama

Os africano-americanos não tomaram o poder quando elegeram Obbama, ainda que eu possa entender por que alguns pensam que eles o fizeram. Isso porque o que se fez foi um certo tipo de história. Pela primeira vez uma pessoa negra foi eleita presidente (interessante, isso ocorreu quase um século e meio depois que um homem negro foi eleito presidente do México [N.T.: Mumia provavelmente se refere a Benito Juárez, que era indígena de origem zapoteca]). Mas, como Fanon nos ensinou, no contexto do continente africano, o colonialismo foi sucedido pelo neocolonialismo. Os negros ocupam os cargos, mas, na realidade, têm pouco poder. Eles estão em dívida com os mesmos interesses que controlam os políticos brancos. De fato, a triste realidade é que os negros têm menos poder que antes, porque os políticos negros são menos capazes de tratar dos assuntos relevantes para a população negra, por medo de serem tachados de “racistas” pela mídia corporativa. Lembremos o exemplo de quando Obama chamou de “estúpido” o policial que perseguiu e prendeu seu amigo e antigo professor universitário Henry Louis Gates.

A mídia enlouqueceu. O incidente também demonstrou que alguém da elite negra (e, se um professor de Harvard não é da elite, ninguém é), o professor Gates, foi tratado como um negro pobre do bairro – detido em casa, humilhado e preso por atrever-se a falar com dignidade com um policial branco. A mídia obrigou Obama a calar-se.

Eu

Como diziam os moçambiquenhos, “a luta continua”. Temos que construir, ampliar, aprofundar e fortalecer nossa luta onde quer que seja, porque, como dizia Frederick Douglas, “sem luta, não há progresso”. Pode não ser fácil, mas é necessário.

Adiós, mis amigos, y gracias por todo!

Mumia


Fonte: Desinformémonos

TRADUCCIÓN: SPENSY PIMENTEL

PAISAGEM DA JANELA - Joálisson Gusmão

sexta-feira, 15 de abril de 2011


PAISAGEM DA JANELA

Joálisson Gusmão // Janeiro, 03 de 2011


Hoje deparei-me com o vento a desanuviar o céu, quando, ao abrir a janela do meu quarto, contemplava o nascer do sol nos primeiros dias do ano, e percebi que, na vida, tudo é efêmero, como a brisa que balançava a cortina, ao entrar pela janela de vidro aberta.


Do alto, vi pessoas andando, indo e vindo, num vai-e-vem desenfreado, como se a vida se resumisse em pequenos passos que formam uma curta jornada. O pior é que assim é a realidade. Caminhar para a morte; à eternidade, para alguns, já outros... as reticências falam por si só.


Observei que nas ruas havia máquinas sustentadas por quatro circunferências, duas ou mais e questionei-me por que tantas invenções passavam por ali. Talvez as pessoas usem isso para fugir da realidade, para se protegerem, para se sentirem superiores. Afinal, somos todos iguais, vivendo de aparências, abolindo o interior.


Olhando o céu novamente, revoadas passavam sem destino contrastando a escuridão do horizonte poluído pelo bicho-eu, pelo bicho-você, pelo bicho-ser-humano.


Na travessia da rua, pais exortavam seus filhos no meio da faixa de pedestres, no momento em que o sinal vermelho alertava os passageiros. Mais uma vez começou a correria, a competição de quem chegava primeiro: se o homem, com suas duas pernas – uma ou nenhuma – ao outro lado da rua ou se os automóveis até o próximo sinal que já se fechara.


Após fazer toda esta análise, afastei-me da janela. Tudo isso foi observado em questão de segundos, porém atentei-me apenas quando comecei a escrever. Percebi que uma lágrima, ao banhar meus olhos, delineava meu rosto e atentei-me que tudo aquilo era minha vida: rápida, suja, conflituosa, apressada, maquiada e instantânea como a paisagem que, num estalar de dedos, se desfez.




GASOLINA - Como baixar os preços?

quarta-feira, 13 de abril de 2011



GASOLINA, GNV, DIESEL e ÁLCOOL

Como poderemos baixar os preços???

NÃO DEIXE DE LER ..
Você lembra do Criança Esperança?
A UNICEF e a Rede Globo
abriram as pernas
Foi a força da Internet contra uma FÁBRICA DE DINHEIRO que DESCOBRIU-SE nunca chegar a quem de direito.
Então continue a ler
.Não deixe de participar, mesmo que vc HOJE não precise abastecer seu carro com gasolina!! Mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você consome, compra ou utiliza no seu dia-a-dia, tem o preço dos transportes, fretes e distribuição embutidos no custo e conseqüentemente repassados a você.

Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina, Chile e Uruguai quejuntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool

QUAL É A MÁGICA ??

Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado
aos “quatro ventos” O Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.

Realmente, só tem uma explicação para pagarmos
R$ 2,67 (cartel do DF) o litro: aGANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas “terras tupiniquins”

CHEGA !!!


Se trabalharmos juntos poderemos fazer alguma coisa.
Ou vamos esperar a gasolina chegar aos
R$ 3,00 ou R$ 4,00 o litro? Mas, se você quiser que os preços da gasolina baixem, será preciso promover alguma ação lícita,inteligente, ousada e emergencial.
Unindo todos em favor de um BEM COMUM !!!


Existia uma campanha que foi iniciada em São Paulo e Belo Horizonte
que nunca fez sentido e não tinha como dar certo. A campanha: ”NÃO COMPRE GASOLINA” em um certo dia da semana previamente combinado não funcionou.

Nos USA e Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelo próprios governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as Companhias de Petróleo se mataram de rir porque sabiam que os
consumidores não continuariam “prejudicando a si mesmos” ao se recusarem a comprar gasolina.. Além do que, se você não compra gasolina hoje… vai comprar MAIS amanhã. Era mais uma inconveniência ao próprio consumidor, que um problema para os vendedores.


MAS houve um economista brasileiro, muito criativo e com muita experiência em
“relações de comércio e leis de mercado”, que pensou nesta idéia relatada abaixo e propôs um plano que realmente funciona.

Nós precisamos de uma ação enérgica e agressiva para ensinar às produtoras de petróleo e derivados que são os
COMPRADORES que, por serem milhões e maioria, controlam e ditam as regras do mercado, e não os VENDEDORES que são ”meia-dúzia”.

Com o preço da gasolina subindo mais a cada dia,
nós, os consumidores, precisamos entrar rapidamente em ação!!
O único modo de chegarmos a ver o preço da gasolina diminuir
é atingindo quem produz,na parte mais sensível do corpo humano: o BOLSO. Será não comprando a gasolina deles!!!

MAS COMO ??!!


Considerando que todos nós dependemos de nossos carros,
e não podemos deixar de comprar gasolina, GNV, diesel ou álcool. Mas nós podemos promover um impacto tão forte a ponto dos preços dos combustíveis CAIREM, se todos juntos agirmos para

FORÇAR UMA GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.


É assim que o mercado age!!!


Isso é Lei de Mercado e Concorrência


Aqui está a idéia:


Para os próximo meses ( junho/ julho / agosto de 2011…) não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é aPETROBRÁS (Postos BR).

Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina,
estará inclinada e obrigada, por via de única opção que terá, a reduzir os preços de seus próprios produtos, para recuperar o seu mercado.

Se ela fizer isso, as outras companhias
(Shell, Esso, Ipiranga, Texaco, etc…)terão que seguir o mesmo rumo, para não sucumbirem economicamente eperderem suas fatias de mercado.
Isso é absolutamente certo e já vimos várias vezes isso acontecer!
CHAMA-SE LEI DA OFERTA E DA PROCURA


Mas, para haver um grande impacto,
nós precisamos alcançar milhões de consumidores da Petrobrás.
É realmente simples de se fazer!!
Continue abastecendo e consumindo normalmente!!
Basta escolher qualquer outro posto ao invés de um BR (Petrobrás). Porque a BR?
Por tratar-se da maior companhia distribuidora
hoje no Brasil e consequentemente com maior poder sobre o mercado e os preços praticados.
Mas não vá recuar agora… Leia mais e veja como é simples alcançar milhões de pessoas!!



Essa mensagem foi enviada a aproximadamente trinta pessoas.
Se cada um de nós enviarmos a mesma mensagem para, pelo menos, dez pessoas a mais

(30 x 10 = 300)


e se cada um desses 300 enviar para pelo menos mais dez pessoas,
(300 x 10 = 3.000),

e assim por diante, até que a mensagem alcance os necessários
MILHÕES de consumidores!

É UMA “PROGRESSÃO GEOMÉTRICA”
QUE EVOLUI RAPIDAMENTE E QUE VOCE CERTAMENTE JÁ CONHECE !!

Quanto tempo levaria a campanha?


Se cada um de nós
repassarmos este e-mail para mais 10 pessoas A estimativa matemática (se voce repassá-la ainda hoje) é que dentro de 08 a 15 dias,teremos atingido, todos os presumíveis 30 MILHÕES* de consumidores da Petrobrás (BR),
(fonte da
ANP - Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)

Isto seria um impacto violento e de consequências
invariavelmente conhecidas…
A BAIXA DOS PREÇOS


Agindo juntos, poderemos fazer a diferença.
Se isto fizer sentido para você,
por favor, repasse esta mensagem, mesmo ficando inerte.


PARTICIPE DESTA CAMPANHA DE CIDADANIA ATÉ QUE ELES BAIXEM SEUS PREÇOS E OS MANTENHAM EM PATAMARES RAZOÁVEIS ! ISTO REALMENTE FUNCIONA.
VOCÊ SABE QUE ELES AMAM OS LUCROS SEM SE PREOCUPAREM COM MAIS NADA!

O
BRASIL CONTA COM VOCÊ!!!



dica do companheiro Victor Fim.

visto em: http://ppro.tumblr.com

 

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