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Garotos Podres - A Internacional

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Internacional (L'Internationale em francês) é a canção socialista mais conhecida e uma das mais reconhecíveis canções do mundo. As letras originais em francês foram escritas em 1870 por Eugène Pottier (1816-1887, mais tarde um membro da Comuna de Paris). Pierre Degeyter (1848–1932) transformou o poema em música em 1888. A intenção original era que o poema fosse cantado ao ritmo da Marselhesa.

Assim como em Portugal, não há uma data exata da chegada do hino em terras brasileiras. Contudo, sabe-se que seu canto foi amplamente difundido na grande Greve Geral promovida por anarcossindicalistas em São Paulo em 1917. É certo, todavia, que o Hino dos trabalhadores aportou em terras tupiniquins junto com trabalhadores imigrantes portuguêses, espanhóis e italianos.

A letra matém-se muito próxima a versão de Neno Vasco. Mas mantém versos antimilitaristas (Verás que nossas balas, são para os nossos 'Generais' - o equivalente a 'Brigadeiro' em Portugal), isto poderia ser explicado pela participação distinta dos militares portugueses e brasileiros na política em seus respectivos países. Enquanto no Brasil tivemos um Golpe de Estado Militar (1964) de caráter reacionário empenhado em desmobilizar pela repressão toda e qualquer organização popular, em Portugal, ao contrário, os militares fizeram uma Revolução democrática social e pró-trabalhadores(Revolução dos Cravos) em 1974.

A seguir se encontra o vídeo da música sendo interpretada pela banda brasileira Garotos Podres. Letra completa abaixo.




A Internacional


De pé, ó vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo
De pé de pé não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores

Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum

Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito

O Crime do rico a lei o cobre
O estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido

A opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha

Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Queremos que nos restituam
O povo quer só o que é seu

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores

Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo

Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol te fulgurar

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

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