Em teoria, a presença de indústrias em uma região deveria prover um desenvolvimento para a população local, subsidiando o surgimento de novas classes sociais e oportunizando o desenvolvimento pessoal do trabalhador, a partir da possibilidade de ascensão deste. Esse desenvolvimento regional se dá somente quando há uma gama de empresas em um mercado concorrente, onde o crescimento empresarial ocorre de maneira não tão disforme, e quando há a intervenção estatal para que não haja favorecimentos ao planejamento de monopólios ou cartéis, dando à região um ambiente industrial favorável tanto ao investimento interno e externo.
Entretanto, a esquematização desse sistema ideal é deturpada na prática. A presença industrial em algumas regiões se torna uma paralisia ao crescimento econômico e social da população. E é interessante perceber que, quanto mais provinciana é a relação social da região, mais despreparada está esta em receber grandes indústrias, pois se desenvolve uma exaltação e um poderio inexistente, por parte do governo local e da própria população, à indústria já instalada. E o ambiente que deveria prover um desenvolvimento uniforme de inúmeras empresas em um mercado concorrente, alimenta o surgimento de um mercado monopolista que, de mãos dadas ao governo, cultiva um jogo manipulador em que interesses públicos e privados dão margens a ações obscuras.
Não é divulgada a existência de regiões sendo infestadas de pólos industriais que agem de forma parasitária, que a partir da monopolização do uso da mão-de-obra local e do condicionamento desta a uma situação de estagnação sócio-econômica e cultural, sugam progressivamente os recursos encontrados nessas regiões. E enquanto impõem suas condições de permanência no local, criam uma barreira ao aparecimento ou crescimento de outras empresas. E no momento em que não encontram mais recursos suficientes para o seu crescimento, simplesmente se retiram da região, deixando uma lacuna na economia local e uma situação de revolta nos milhares de desempregados. Assim farão o mesmo em outras regiões. Situações que, muitas vezes são guiadas por razões ou interesses pessoais por parte do poder público e de empresários.
Manter uma economia de mercado em uma região com bases coloniais desenvolve resultados catastróficos para o governo local e a grande massa, que iludidos com a promessa de perpetuidade da presença da indústria na região, criam uma situação de dependência plena para com ela.
Podemos encontrar uma situação semelhante na cidade de Sobral/CE, que vive essa relação de dependência com a indústria de calçados Grendene, assim como uma relação de cumplicidade entre a referida indústria e o poder público, não podemos deixar de destacar que tais relações podem ser encontradas em outras regiões a nível global e local.
Entretanto, a esquematização desse sistema ideal é deturpada na prática. A presença industrial em algumas regiões se torna uma paralisia ao crescimento econômico e social da população. E é interessante perceber que, quanto mais provinciana é a relação social da região, mais despreparada está esta em receber grandes indústrias, pois se desenvolve uma exaltação e um poderio inexistente, por parte do governo local e da própria população, à indústria já instalada. E o ambiente que deveria prover um desenvolvimento uniforme de inúmeras empresas em um mercado concorrente, alimenta o surgimento de um mercado monopolista que, de mãos dadas ao governo, cultiva um jogo manipulador em que interesses públicos e privados dão margens a ações obscuras.
Não é divulgada a existência de regiões sendo infestadas de pólos industriais que agem de forma parasitária, que a partir da monopolização do uso da mão-de-obra local e do condicionamento desta a uma situação de estagnação sócio-econômica e cultural, sugam progressivamente os recursos encontrados nessas regiões. E enquanto impõem suas condições de permanência no local, criam uma barreira ao aparecimento ou crescimento de outras empresas. E no momento em que não encontram mais recursos suficientes para o seu crescimento, simplesmente se retiram da região, deixando uma lacuna na economia local e uma situação de revolta nos milhares de desempregados. Assim farão o mesmo em outras regiões. Situações que, muitas vezes são guiadas por razões ou interesses pessoais por parte do poder público e de empresários.
Manter uma economia de mercado em uma região com bases coloniais desenvolve resultados catastróficos para o governo local e a grande massa, que iludidos com a promessa de perpetuidade da presença da indústria na região, criam uma situação de dependência plena para com ela.
Podemos encontrar uma situação semelhante na cidade de Sobral/CE, que vive essa relação de dependência com a indústria de calçados Grendene, assim como uma relação de cumplicidade entre a referida indústria e o poder público, não podemos deixar de destacar que tais relações podem ser encontradas em outras regiões a nível global e local.
Retirado do Mídia Independente
0 comentários:
Postar um comentário