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PELA DESNATURALIZAÇÃO DOS DESASTRES NO HAITI

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

“Forte terremoto atinge o Haiti”, esta frase e outras decorrentes dela ditaram a cobertura da mídia nacional durante a última semana. A imprensa, ávida por imagens da tragédia – salvo alguns raros contatos pela internet com sobreviventes – não conseguiu, no primeiro momento, ter acesso à capital do país, Porto Príncipe, local que mais sofreu com o tremor de 7.0 graus na escala Richards. Principalmente na cobertura televisiva, onde a imagem é o principal pilar da informação, a ausência de novos dados que transmitissem os estragos e a situação dos haitianos fez muito falta. A solução encontrada foi resgatar, em arquivo, reportagens antigas de outros desastres naturais cenas que mostrassem a imensa pobreza da pequena ilha. Alguns telejornais usaram o GoogleEarth, programa da Google, e ‘visitaram’ Porto Príncipe mostrando a organização urbana da cidade, altura do prédios destruídos etc. teve um impacto mais tecnológico do que informativo

É interessante pensar porque o passado pode, nesse caso, servir tão bem para explicar o presente, mesmo em um mundo cada vez mais instantâneo; isso não é um mero acaso. O cotidiano dos haitianos é como passar por um terremoto diário. Não há comida, moradia, emprego, quem dirá sistema preventivo a desastres naturais. A enorme desigualdade social revela o incrível número de 80% da população abaixo da linha da pobreza.






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