Ao apresentar diante ao Parlamento um balanço de sua gestão em 2009, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta sexta-feira (15) um aumento de 25% do salário mínimo. O reajuste será aplicável em dois períodos — o primeiro de 10% no dia 1º de março, e um segundo de 15% em 1º de setembro próximo.
Segundo Chávez, a medida valerá para funcionários públicos e privados. "Isso levará o salário mínimo para quase 1.200 bolívares (US$ 521, pelo câmbio oficial de 2,6 bolívares por dólar), sem incluir outros benefícios”, notou o presidente.
Depois de mostrar a evolução gráfica durante a apresentação das novas medidas, Chávez destacou que a política do seu governo é para dar “a maior soma de felicidade possível para o povo”. Ele observou ainda que a Venezuela tem experimentado a redução gradual do desemprego e o crescimento do índice de desenvolvimento humano durante sua gestão.
Desde que assumiu o poder, em 2 de fevereiro de 1999, Chávez liderou um processo de recuperação do salário mínimo. Segundo a Agência Bolivariana de Notícias (ABN), enquanto a inflação do país acumulou 211% em uma década (1999-2008), o mínimo venezuelano cresceu 867% no mesmo período. Em 20 anos, o valor do salário mínimo saltou de US$ 139 para US$ 450, constituindo-se relativamente no mais alto da América do Sul.
Chávez anunciou também a fusão dos ministérios de Economia e de Planejamento, que será assumido por Jorge Giordani. Antes ministro da Economia, Alí Rodríguez ocupará o cargo de Energia Elétrica. De acordo com o presidente, a junção dos dois ministérios trará mais coerência ao governo.
A Venezuela, quinto maior produtor mundial de petróleo, enfrenta dificuldades energéticas. O governo atribui o problema à seca que afeta o país, cuja produção de energia é de 70% de origem hidrelétrica.
fonte: Vermelho.org
0 comentários:
Postar um comentário