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Medo de Mudança

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Até que ponto chega o medo de mudança? O medo que o desconhecido afete nossas vidas ou nossa percepção da realidade? Até que ponto lutar contra essas mudanças é positivo?

A própria história demonstra o quão reacionário os homens podem ser, e como nos agarramos a uma única ideia e fazemos de tudo para torna-la realidade. Como se ao inves de fazermos uma interpretação do mundo que nos cerca, imaginássemos um mundo aleatório e tentássemos adequa-lo ao que é, de fato, real. Diferente do que você possa pensar, não venho fazer uma critica aos sonhadores, mas sim àqueles que adotam uma verdade universal e não tem nem ao menos a sabedoria de confronta-la com os contrapontos que lhe aparecem no caminho.

Seria sábio simplesmente revogar uma outra explicação, ignora-la sem nem ao menos tentar compreende-la? Acredito que não. Porém, ainda hoje, no ano de 2011, as pessoas são tão ultrapassadas quanto eram há um século atrás. Tão ultrapassadas quanto a igreja que não aceitava a teoria heliocêntrica, tão ultrapassadas quanto as pessoas que acreditavam que os negros possuíam capacidade intelectual inferior e deveriam portanto permanecer escravos, e assim por diante. Exemplos concretos disso são, em muitos casos, nossos avós ou até mesmo nossos pais. Às vezes quando tentamos mostrar a eles uma diferente forma de enxergar o mundo, eles simplesmente a negam, sem nem ao menos nos dizer o porquê, da mesma forma que uma criança desinformada nega um prato de comida delicioso simplesmente por não gostar do que vê. Mas não quero me focar nessa relação. Venho aqui para enviar uma mensagem àqueles que se proclamam modernos, e pior, aqueles que se consideram o estágio final da evolução social. Nós somos tão retrógrados quanto nossos pais, e a cada dia isso vai ficar mais evidente. E assim como seus antepassados, ao invés de abrir sua mente para novas possibilidades (claro, isso é uma generalização) você simplesmente coloca culpa na ingenuidade e ignorância dos demais, sem perceber que o único ignorante é você.

Ser deixado pra trás pode ser muitas vezes inevitável, e o mínimo que podemos fazer é abrir nossa mente pra alternativas, pra um novo mundo de possibilidades, sem nos prender a conceitos e preconceitos que se formam como castelos de areia, que um dia serão destruídos pela ação do tempo. A verdade não é um conceito pronto, mas em constante mutação. É por isso que não devemos simplesmente nos prender a algo, e entrarmos na zona de conforto de suas explicações. Devemos sempre aprender e renovar nossos conceitos, e jamais termos convicção de algo, pois como diria Nietzsche, "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras", e são essas convicções que vão lhe fazer temer as mudanças de paradigma, por conta delas você será apenas mais um homem que teme as diferentes verdades do mundo.

Acredito que a mensagem do texto já está clara, se um dia lhe confrontarem com algo que não lhe parece verdade, ou que não lhe agrada, tenha pelo menos o mínimo de consciência de se informar sobre o que o outro lhe diz, não seja apenas mais um que nem ao menos tem argumentos para sustentar o que pensa, ao contrário, saiba argumentar e os contra-argumentar tudo que lhe diz respeito, para que quando questionado sua resposta não seja apenas "Não acredito nisso... porque não".

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