O Problema não é o Irã - Iran Is Not the Problem (2008)
In bestdocs, In democracia, In imperialismo, In politica, In Relações Internacionaisquarta-feira, 27 de outubro de 2010
Morre Néstor Kirchner, ex-presidente argentino
In America LatinaO ex-governante foi internado hoje em um centro médico de Calafate, para onde tinha viajado esta semana com sua esposa, a presidente Cristina Kirchner, que faz repouso com sintomas de angina.
Kirchner tinha sido internado em setembro passado por um problema cardíaco em uma clínica do bairro portenho de Palermo, onde foi submetido a uma angioplastia.
História
Kirchner nasceu no dia 25 de fevereiro de 1950 em Río Gallegos, na província de Santa Cruz (Argentina).
Formado em Direito em 1976 pela Universidade Nacional de La Plata, entrou no Partido Peronista nos anos 70 quando era dirigente estudantil nesse centro universitário, onde conheceu Cristina.
Se mudou em 1976 para Río Gallegos, onde trabalhou com sua esposa em um escritório de advogados até 1983. Entre 1983 e 1984 foi presidente da Caixa de Previdência Social e em 1987 foi eleito Intendente de Río Gallegos, cargo que desempenhou entre 1987 e 1991.
Veja fotos de Néstor Kirchner:
Eleito Governador de Santa Cruz em 10 de dezembro de 1991, permaneceu no cargo até 2003, após modificar a lei que impedia a reeleição após dois mandatos. Kirchner conseguiu reverter o déficit de sua região, rica em petróleo e recursos naturais, e a transformou na área com menor desemprego.
Em 1992 foi nomeado presidente do Conselho Provincial do Partido Justicialista e secretário de Ação Política do Conselho Nacional. Em 1993 foi designado constituinte para a reforma da Constituição Nacional Argentina.
Em 1996 fundou a Corrente Peronista dentro do Partido Justicialista e se apresentou como candidato à Presidência, em 2003, frente a Carlos Menem - que governou o país entre 1989 e 1999 - e ao então presidente Eduardo Duhalde (2002-2003).
Em 25 de maio desse ano foi eleito presidente da Argentina.
Durante o Governo Kirchner, a Argentina cresceu 8% ao ano; os salários e as pensões aumentaram e o desemprego e a pobreza diminuíram. Além disso, voltou a negociar a dívida, reformou a Corte Suprema de Justiça e as Forças Armadas, e defendeu os direitos humanos.
No entanto, seu Governo foi alvo de denúncias de enriquecimento ilícito.
Em janeiro de 2006 pagou antecipadamente ao FMI US$ 9,574 bilhões, e no mesmo ano, apresentou perante o Tribunal Internacional de Haia um processo contra o Uruguai para interromper a construção de duas fábricas de celulose.
Em 10 de dezembro de 2007 passou o cargo para sua esposa, Cristina Kirchner, que venceu as eleições presidenciais.
Kirchner foi nomeado, em 14 de maio de 2008, presidente do Partido Peronista.
Nas eleições legislativas de 2009 foi eleito deputado pela província de Buenos Aires, cargo que assumiu em 10 de dezembro de 2009, mas sua corrente eleitoral foi derrotada na província de Buenos Aires pela liderada pelo empresário peronista dissidente, Francisco de Narváez.
Após a derrota, Néstor Kirchner renunciou em 29 de junho ao cargo de líder do Partido Justicialista, que cedeu ao governador de Buenos Aires, Daniel Scioli.
Além disso, a Frente Para a Vitoria perdeu a maioria no Parlamento, já que sete de cada dez eleitores votaram contra o Governo, o que supôs a maior derrota da "era K", inaugurada com Néstor Kirchner em 2003 e revalidada por sua esposa nas presidenciais de 2007.
Em 7 de fevereiro de 2010, foi submetido a uma intervenção de urgência por uma obstrução na carótida direita.
Um mês depois, em 10 de março, Kirchner reassumiu a chefia do PJ com a promessa de dirigir o partido para um novo triunfo no pleito de 2011.
Em 4 de maio de 2010 foi eleito secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Casado desde 9 de março de 1975 com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, têm dois filhos: Máximo, de 32 anos, e Florencia, de 19. EFE
Fonte: Yahoo! Notícias
Legalização da maconha e populismo penal
In Brasil, In democracia, In reflexãoterça-feira, 26 de outubro de 2010
SOBRE MÍDIA, POLÍTICA E ELEIÇÕES
In Brasil, In mídia, In politica1) Tropa de Elite 2 é um bom filme. Com restrições, mas um bom filme. Digo isso basicamente por dois motivos: a) o filme tem um personagem inspirado na história do deputado estadual Marcelo Freixo, que tem sido um grande aliado do povo fluminense, é um sujeito correto; b) o filme mostra as chamadas milícias do jeito que são, e também revela suas ligações com políticos. Por outro lado, o Bope continua sendo apresentado como o supra-sumo da polícia. “O Bope é uma peça fundamental na nossa política de segurança”, diz lá o cap. nascimento. E o que faz essa peça fundamental? Entra na favela e mata bandido pobre, o lado barato do negócio, sem tocar na questão do tráfico internacional de drogas e armas. Assim, a criminalização da pobreza é naturalizada. É nesse ponto que a película, distribuída pela Globo Filmes, se encontra com o noticiário do Jornal Nacional a respeito das favelas.
2) O Vox Populi desta segunda-feira, dia 25, deu 14 pontos de frente para Dilma: 57% a 43% dos votos válidos. Hoje, terça, tem Datafolha, cuja última sondagem apontou vantagem de Dilma de 56% a 44%. O debate que está sendo realizado agora na TV Record não criou um fato suficientemente explosivo para mudar o quadro eleitoral. No conjunto da obra, considerando também os programas eleitorais da noite, diria que José Serra levou ligeira vantagem. Isso porque, pela primeira vez, o tucano puxou uma pergunta sobre a Petrobrás e conseguiu encostar Dilma no córner ao falar que ela também privatizou campos de petróleo – repetindo o início do seu programa eleitoral. Como não houve negativa firme, pode-se dizer que o tema ficou um pouco embolado na percepção do eleitor comum – e este era um dos grandes trunfos da campanha da petista. Por outro lado, Serra fugiu da primeira pergunta sobre criação de empregos (15 milhões no governo Lula contra 5 milhões no governo FHC). Na segunda, não teve jeito. Tentou falar da criação de empregos na saúde, depois passou a acusar Dilma de má gestão (mudando de assunto). Apesar do empate técnico no debate, não acho que a eleição esteja decidida, apesar da razoável vantagem da petista. Durante a semana ainda pode acontecer muita coisa, incluindo as ações da campanha subterrânea tucana – e-mails e panfletos apócrifos. E também ações midiáticas, como a da bolinha de papel. Mais do que nunca, a militância de todo o campo progressista deve estar atenta.
3) O governo Lula conclui essa semana o primeiro curso de formação para policiais atuarem na proteção de defensores dos direitos humanos ameaçados, que se encontram dentro do programa de proteção do governo federal. Serão formados 60 policiais militares do Distrito Federal em Direitos Humanos e técnicas de proteção a pessoas ameaçadas. A iniciativa, inédita no país, é uma parceria do Ministério da Justiça, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Polícia Militar do Distrito Federal. As aulas quebram a lógica da velha doutrina militar, que identificava como inimigos lideranças populares, os tais subversivos de outrora. Agora, os membros de movimentos sociais são valorizados. Os policiais recebem cursos sobre conflitos agrários e urbanos, que revelam as raízes das desigualdades e mostram a responsabilidade do latifúndio na produção da violência. A ordem é “proteger a todo o povo, e não só as autoridades tradicionais”.
Por @MarceloSallesJ ao FazendoMedia
Veja vs. IstoÉ
In Brasil, In eleições, In mídiaJN e o meteorito de papel
In Brasil, In mídia, In politicaUm golpe que virou levante
In America Latina, In politicaRage Against the Machine - Wake Up
In Musica, In reflexãodomingo, 24 de outubro de 2010
Letra/Tradução
É sempre mais do mesmo...
In Brasil, In politica, In reflexãosábado, 23 de outubro de 2010
Verde na Plataforma!
In Brasil, In campanhas, In ecologia, In politica>
http://www.avaaz.org/po/verde_nas_eleicoes/?vl
"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"
In Brasil, In politica, In Relações Internacionaisquinta-feira, 21 de outubro de 2010
Em entrevista à Carta Maior, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma que o processo eleitoral brasileiro está infectado por uma intensa campanha terrorista e uma guerra psicológica promovido pela direita e por grupos de extrema-direita, como TFP, Opus Dei e núcleos nazistas do Sul do país. Para Moniz Bandeira, projeto representado por José Serra é o "do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros".
Redação