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Eleições 2010: o poder do voto

terça-feira, 28 de setembro de 2010



Aproxima-se uma decisão, é véspera de eleição. Mais do que uma obrigação, estamos diante do mais importante gesto patriótico, o de escolher nossos representantes, e traçar em linhas gerais o que queremos para o nosso futuro.


Derivada de uma democracia representativa a eleição baseia-se no conceito de designar, escolher, nomear um representante que defenda os interesses do povo através de um poder superior, seja ele o legislativo, executivo ou judiciário. O conceito democracia leva-nos a pensar num governo onde a plenitude das decisões está com o povo. Os cidadãos livres e cientes de seus direitos escolhem através de seu voto governos que respeitem e protejam cada uma das pessoas que compõe um grupo. A palavra-chave para democracia é justiça, justiça essa que se aplique não só de forma política, mas também de forma social defendendo os valores da vida e livrando-nos de obstáculos que transpassam nosso caminho rumo à igualdade.


Contudo, essa utopia não sai do plano imaginário, e, especialmente ao se tratar de Brasil, esse sonho se distancia bruscamente da nossa realidade atual. No país do futebol e do carnaval a ignorância política, a falta de comprometimento com a moral, a impunidade, a gritante desigualdade social e o abandono do bom senso nos tornam fracos, desunidos, simples coadjuvantes de um cenário político que deveria ser nosso.


Como bem disse Brecht outrora o pior tipo de analfabeto é o analfabeto político, e hoje sabemos que por falta de acesso ao conhecimento ou de vontade de obtê-lo somos um país onde reina esse tipo de analfabetismo. E, diante desse cenário favorável a corrupção e alienação por falta de comprometimento do povo para com seu dever cívico surgem tantas personalidades, “espécies raras” nos períodos de eleição.


Essas “figuras públicas”, se é que assim podemos dizer, às vezes não tem o mínimo grau de conhecimento necessário para representar o povo, ou, pior ainda, não tem o mínimo interesse em exercer de fato sua função, apenas se aproveitam de uma oportunidade de ganhar boa quantia salarial sem fazer absolutamente nada. Perante essa ameaça ao bem público, esse desaforo à representatividade dos cidadãos cabe a nós, e somente a nós impedir que tais pessoas possam ser eleitas.


O voto representa a chave de mudança, de escolha, de poder. O simples ato de escolher precisamente nossos candidatos e cobra-los futuramente se eleitos pode mudar, e melhorar gradativamente nossa situação, e quem sabe um dia, nos elevar ao patamar de nação, um grupo unificado, igual e justo, que defende seus direitos, cumpre seus deveres e busca tornar a utopia da democracia em realidade.

1 comentários:

Paulo C Mendonca disse...

Filho , eu acho que ja te disse que eu eu tenho muito orgulho de vc e acredite vc ira muito longe ( nao so para Bolivia ) rsrsrs .Vo tem uma cabeca muito boa e com certeza ira se destacar em tudo que fizer.

Se fa... papito

3 de janeiro de 2011 às 23:22

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