Gosto de pensar na vida,
nasci curioso, falante.
Quando criança, esse desejo indiscreto
me fazia indagar das coisas mais simples:
do céu, da existência das estrelas, das asas dos pássaros.
Pensar no mundo traz uma dualidade de emoções -
é estar admirado e estar aflito,
é ser esperançoso e angustiado,
é ter certeza e dúvida.
Gosto de pensar na vida,
cresci interessado, inquieto.
Quando jovem, esse desejo constante
me fazia indagar das coisas rotineiras:
da riqueza e da pobreza, da existência do amor, da lealdade do cachorro.
Dúvidas... duvidar me fez querer fugir,
conhecer o mundo, escapar da realidade.
Em busca de uma resposta que me explicasse
tudo aquilo que eu queria entender.
Gosto de pensar na vida,
sou questionador, inconformado.
Hoje, esse desejo perseverante, importuno
me faz indagar das coisas mais controversas:
da justiça, da existência de deus, do coração do homem.
E cada vez que isso acontece,
eu me sinto melancólico.
Compreendo que questionar o mundo,
além de árduo, não tem volta... não tem fim.
Se for ou não for, não faz diferença. Estamos indo.
Há uma semana
1 comentários:
Você é quase um Descartes hahaha! Muito bom!
28 de setembro de 2012 às 14:50Postar um comentário