Políticos são apenas marionetes de um cenário econômico mundial. São marionetes das grandes empresas, cujos donos eu não elegi. Nesse cenário, eles vêm o progresso como avanço econômico, eles enxergam um pais como um produto e não uma nação de dever democrático.
Eu tenho essa imagem na cabeça: Jesus andando pelas ruas de Jerusalém, dando as mãos para todo mundo, sendo aclamado pela sua vitória. Viva! É a mesma cena que vejo nos anos de eleição, na vitória dos políticos. E antes deles ganharem, ocorreu a mesma coisa: Jesus curou os doentes, confortou os pobres, prometeu uma vida melhor, se candidatou a salvador do povo.
O final não foi muito diferente: promessas que não são cumpridas. Que um raio caia sobre mim se alguém já foi para o Céu! Jesus não passa de outro político. Marionete de algo maior. Marionete do poder da Igreja, da religião. O papa vive no luxo. Padres abusam criancinhas. Guerras são criadas em nome de Deus, cruzadas, a guerra contra os muçulmanos. Onde estão as promessas de Jesus agora? Eu não vejo paz, não vejo solidariedade. Religião é industria.
Domingo é o único dia que os pais têm de folga de seus trabalhos e, ao invés de tentar reaver o romance com suas esposas e ensinar seus filhos a jogarem bola, eles preferem ir na Igreja, ficar clamando a deus, pedindo perdão por viverem.
Eu não elegi deus nenhum para a minha vida. Não vou desperdiçar meu tempo na dúvida entre existir ou não a salvação. Minha salvação procuro eu mesmo.
Entendo que algumas pessoas precisam acreditar em alguma coisa. Eu, por exemplo, acredito que nunca me crescerão asas.
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