O líder explica que o governo do estado precisa tomar iniciativas judiciais junto a procuradorias de Justiça para reivindicar áreas públicas, por exemplo. "Além de não arrecadar terras, o governo Serra buscou regularizar o 'grilo'", acusou. Ele refere-se a normas aprovadas pela Assembleia Legislativa que, em sua visão, favoreceram a oficializar a posse irregular de áreas (grilagem).
Em 2009, agricultores sem-terra foram acusados de destruir pomares de laranja da empresa Cutrale. O MST afirma que a área da fazenda foi grilada e depois repassada à produtora de sucos. O caso foi um dos estopins para a instalação de uma CPMI no Congresso para investigar o movimento.
Além de não haver interesse em promover a reforma agrária, Mauro afirma que ocorreu um recrudescimento de ações de repressão à movimentos de trabalhadores. "As ações policiais, nos últimos tempos – diferentemente de algum tempo atrás, quando havia algum tipo de diálogo –, têm acontecido de forma muito mais violenta", afirma. "Aliás, não só conosco, mas com professores, com a própria polícia civil, trabalhadores urbanos, das favelas etc.", critica.
Mauro vê ainda riscos de acirramento de políticas de privatização no estado. Nesse caso, ele cita as rodovias cedidas à iniciativa privada e o excessivo número de praças de pedágio. Já uma eventual vitória de Serra na disputa à presidência representaria "um aumento vertiginoso do processo de criminalização da pobreza".
fonte: Rede Brasil Atual
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